Cursos de Medicina mantêm número de vagas

Os nove cursos de Medicina mantêm este ano as mesmas vagas na primeira fase de acesso ao Ensino Superior, segundo dados do Ministério da Educação, que mostram o aumento de oferta nos cursos de ciências empresariais e engenharias.


A primeira fase de candidatura ao acesso do Ensino Superior começa quarta-feira e, tal como já aconteceu no ano passado, volta a haver menos vagas: num total de 1.087 cursos existem agora 51.461 vagas, menos 837 que em 2012.

Os nove cursos de Medicina, que estão sempre entre os mais procurados e por isso apresentam as notas de acesso mais elevadas, mantêm este ano o mesmo número de vagas: 1.517.

No ano passado, o aluno com a nota mais baixa que conseguiu entrar em medicina na Universidade do Porto tinha 18,35 valores. A Universidade onde foi mais fácil entrar naquele curso foi a da Beira Interior, onde a nota do último colocado foi de 17,9 valores.

O MEC sublinha, no entanto, um aumento de vagas na área da saúde, que abrange mais cursos. No total são 6.768 lugares nesta primeira fase.

Este ano volta a haver uma redução de oferta tanto nas universidades como nos politécnicos. No entanto, de acordo com dados do Ministério, apenas três universidades abrem menos vagas: Trás-os-Montes e Alto Douro, Évora e a do Algarve. As restantes dez, mantêm a mesma oferta.

Fazendo uma comparação percentual, as reduções de oferta sentem-se mais nas áreas de estudo de formação de professores e ciências da educação (menos 16% que no ano passado), e nos serviços de segurança (menos 28%).

Por um lado, a agricultura, silvicultura, pescas e por outro a área das matemáticas e estatísticas são as que têm um maior aumento de oferta (ambas com mais 12% em relação ao ano passado).

Segundo o Ministério da Educação, as instituições procederam a uma reorientação da oferta na fixação de vagas, tendo em consideração a procura, a empregabilidade e as áreas de formação, de acordo com as regras estabelecidas pela tutela.

À semelhança dos últimos concursos, a candidatura é feita através da Internet, na plataforma da DGES (http://dges.mctes.pt).

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