Açoriano Oriental
Crise impede inauguração de 60% dos centros comerciais que iam abrir este ano
Seis dos dez centros comerciais com inauguração prevista para este ano não chegaram a abrir por causa da crise económica, revela o presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, António Sampaio de Mattos.
Crise impede inauguração de 60% dos centros comerciais que iam abrir este ano

Autor: Lusa/AO Online

Dos 10 centros comerciais com inaguração prevista para este ano, seis não abriram nem vão abrir portas este ano: Dolce Vita Braga (da Chamartin Imobiliária, com 65.000 metros quadrados), Fórum Santa Maria da Feira (Multi Development, 33.000 m2), Fórum Sintra (Multi Development, 51.000 m2), Galaxy Shopping em Vila Nova da Barquinha (Galparque, 24.952 m2), Go!Shopping Paredes (Guedol Engenharia, 30.351 m2) e Lisboa Retail Center (Bouygues Imobiliária, 22.935 m2).

"Alguns destes projectos estão mesmo suspensos, outros ainda poderão vir a abrir, mas não este ano", afirmou, em entrevista à Lusa, o presidente da Associação Portuguesa de Centros Comerciais, António Sampaio de Mattos. A principal razão para a paragem ou para a suspensão das obras é a crise económica, que causa "enormes prejuízos" aos promotores.

Embora não tenham aberto portas mais de metade dos centros comerciais projectados para este ano, o balanço da abertura destes espaços vai ser positivo no final deste ano por ter sido inaugurado recentemente o Dolce Vita Tejo, na Amadora, que tem uma área de 122 mil metros quadrados - quase o dobro do Dolce Vita Braga, com 65 mil metros quadrados.

O próximo ano, adverte o responsável, "vai ser pior. Se tudo estivesse normal, nesta altura do ano os promotores já tinham apresentado mais alguns projectos". Para 2010 estão previstos oito novos centros comerciais, mas António Sampaio de Mattos escusa-se a adiantar quantos deverão ser realmente inaugurados.

António Sampaio de Matos defende, no entanto, que Portugal tem capacidade para receber mais centros comerciais: "É difícil dizer que o mercado está saturado, até porque comporta sempre mais um, nem que seja à custa dos que já existem, ou dos piores que já existem. Vivemos numa economia de mercado e se aparece alguém com qualidade para se impor no mercado tem o direito de se impor e ganhar quota".

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