Autor: Pedro Nunes Lagarto
Aos três Centros de Emprego dos Açores afluem diariamente cerca de 600 indivíduos, de ambos os sexos e idades, com diferentes níveis de instrução e experiência profissional (ou mesmo nenhuma).
Em comum têm o desejo de encontrar emprego, ou obter um certificado de competências ou ainda uma formação que lhes permita ganhar currículo e dinheiro em época de crise.
Entre os desempregados encontram-se pelo menos 23 directores de empresas, embora a maioria apresente, de facto, poucas armas para entrar num mercado cada vez mais competitivo e com pouca oferta.
Nos vários grupos profissionais chama a atenção o elevado número de trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio, cerca de 25 por cento do total, precisamente um dos sectores de actividade mais afectados pela crise. Acrescem outros grupos de risco tais como os operários da indústria e construção civil e ainda o pessoal dos serviços.
O drama é maior quando se verifica o nível de instrução e se percebe, por exemplo, que 11,5 por cento dos desempregados não tem qualquer nível de instrução e que 33 por cento tem apenas o 1º Ciclo. De modo inverso, 12 por cento atinge o Secundário e um número irrisório - 4 por cento - chegou ao Ensino Superior.
Leia a notícia completa na edição impressa do Açoriano Oriental de 28 de Outubro de 2009.