
#Alunos da ESRG na 1ª Pessoa

"Como sentimos a Pandemia?" Em Língua Portuguesa, uma Oficina de Escrita levou os alunos do Curso PROFIJ de Animador Sociocultural (turma PJS2 A) a refletir sobre a Pandemia.
Durante a Quarentena, vivemos "um misto de emoções, dado que nos deparamos com uma situação desconhecida, em que cada ser humano se deparou com restrições nunca antes imaginadas. As rotinas, a convivência, a educação, a vida familiar…em tudo houve uma mudança. E, claro, tivemos de aprender a lidar com a frustração, a solidão, o isolamento e todo um misto de emoções, nomeadamente, por não podermos abraçar, estar e conviver com os nossos amigos."
Por outro lado, a Quarentena levou a "estar mais tempo com os pais e os irmãos - algo que não fazíamos há muito tempo - o que fez perceber que a família é muito importante e que, às vezes, temos de desligar do mundo dos amigos e dar valor aos nossos." Houve ainda alunos que passaram "a ajudar mais em casa", nomeadamente, na realização de tarefas domésticas.
No geral, consideramos "ter sido difícil a habituação ao ensino à distância e perceber como fazer os trabalhos pelo Teams", embora "pudéssemos descansar e dormir mais!".
Relativamente ao regresso às aulas, por um lado, " foi muito bom e trouxe-nos alguma alegria, pois voltamos a ver os nossos amigos e sentimos que o quotidiano está a voltar aos poucos". Por outro lado, "tem sido uma experiência estranha, difícil de encarar, dado que não podemos ter contato físico, temos de desinfetar as mãos pouco a pouco e estamos obrigados ao uso da máscara em todo o recinto escolar." Ainda assim, é consensual que, no que toca aos trabalhos, estar na escola "é muito melhor, porque percebemos as matérias de forma mais fácil e podemos ter a ajuda dos professores."
Tanto na escola, como nos demais espaços sociais, "viver com a máscara impossibilita a demonstração das emoções próprias e dos outros, e sentimos não existir uma felicidade contagiante." Atualmente, "vivemos numa sociedade com medos e tristeza, não existindo um livro com indicações específicas que nos auxiliem a viver esta realidade completamente diferente. Mas, se queremos continuar aqui na escola, temos de seguir as regras para nos protegermos e proteger o próximo”.
[Atividade realizada em outubro/2020]
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