Natural da Ribeira Grande, onde é Médica Dentista desde 1997, refere que a sua principal "ocupação" é ser mãe. Abraçou o cargo "por achar de extrema necessidade a presença dos pais/EE na defesa da nossa Escola, dos interesses dos nossos filhos e, também, para mostrar aos meus filhos que, embora seja mais fácil criticar do que fazer, devemos estar disponíveis para nos chegarmos à frente e lutar em defesa dos nossos ideais".

No exercício das suas funções na APEE, aponta como maior problema "a falta de interesse e, por vezes, a inércia de alguns pais/EE face à escola e a tudo o que envolve os seus educandos". Entre as questões levadas à Assembleia de Escola, refere que a primeira vitória foi a substituição do telhado de amianto - "sendo eu uma profissional de saúde, era uma prioridade! Tivemos uma colaboração muito próxima com os órgãos de gestão da escola na nossa cruzada com a tutela". Aqui, expressou o seu agradecimento "à tutela, na pessoa do Dr. Avelino Menezes, ao Dr. Vasco Cordeiro, ao Dr. Alexandre Gaudêncio e à equipa da Escola Segura, que, pacientemente, ouviram as queixas (…), tentando resolvê-las". Atualmente, há "ainda diversos desafios, tais como a sobrelotação, os horários, o número de funcionários, a alimentação dos alunos no bar e na cantina, e o transporte escolar". Sobre a dinâmica Escola-Pais, a nossa entrevistada referiu ainda que a ESRG "tem um ambiente muito aconchegante, com uma grande relação de proximidade e acessibilidade, na qual os pais/EE sempre foram encorajados a participar. (…) São os nossos filhos. É nossa responsabilidade educá-los, cuidá-los e alimentá-los. É da responsabilidade da comunidade escolar a sua instrução, o seu acesso ao conhecimento". No futuro, deseja ver a escola ampliada, “proporcionando melhores condições de trabalho e de estudo (…) - uma ESRG mais apelativa em todos os aspetos e centrada nos alunos".