Chamas causaram perda significativa do valor de geossítios

Os geossítios da Serra da Estrela atingidos pelos incêndios de outubro de 2017 sofreram uma “perda significativa” do seu valor, sendo o interesse cénico o mais afetado, anunciou  a Associação Geopark Estrela.




“Após a visita a todos os geossítios atingidos pelos incêndios, é notória uma perda significativa do seu valor e um aumento generalizado da vulnerabilidade, sobretudo pelos efeitos erosivos do pós-incêndio”, refere o relatório preliminar elaborado pela equipa técnica da associação a que a agência Lusa teve acesso.

O documento aponta a “reduzida alteração do valor científico dos geossítios, mantendo-se, genericamente, as suas características e valores geológicos”, e a “significativa redução dos valores educativo, cénico, ecológico e turístico, sobretudo pela profunda alteração da envolvente aos geossítios, em resultado do incêndio”.

“A diversidade biológica, a beleza paisagística e a atratividade turística ficaram seriamente afetados, pelo menos a curto e médio prazo”, aponta o relatório.

Segundo Emanuel de Castro, coordenador executivo da Associação Geopark Estrela, com sede na Guarda, o levantamento preliminar indica que os incêndios “tiveram um impacte significativo em alguns dos geossítios afetados” e da análise feita aos 21 geossítios diretamente atingidos verifica-se “que o interesse cénico é o mais afetado”.

“Numa escala de 1 a 4, o conjunto destes locais de interesse geológico registou uma diminuição do seu interesse para metade (a pontuação passou de 4 para 2). No mesmo sentido, os interesses ecológico e turístico diminuíram após o dia 15 de outubro de 2017, sobretudo pela alteração significativa da biodiversidade envolvente”, explicou.

Os geossítios da Serra da Estrela atingidos pelos incêndios de outubro de 2017 sofreram uma “perda significativa” do seu valor, sendo o interesse cénico o mais afetado, anunciou hoje a Associação Geopark Estrela.

“Após a visita a todos os geossítios atingidos pelos incêndios, é notória uma perda significativa do seu valor e um aumento generalizado da vulnerabilidade, sobretudo pelos efeitos erosivos do pós-incêndio”, refere o relatório preliminar elaborado pela equipa técnica da associação a que a agência Lusa teve acesso.

O documento aponta a “reduzida alteração do valor científico dos geossítios, mantendo-se, genericamente, as suas características e valores geológicos”, e a “significativa redução dos valores educativo, cénico, ecológico e turístico, sobretudo pela profunda alteração da envolvente aos geossítios, em resultado do incêndio”.

“A diversidade biológica, a beleza paisagística e a atratividade turística ficaram seriamente afetados, pelo menos a curto e médio prazo”, aponta o relatório.

Segundo Emanuel de Castro, coordenador executivo da Associação Geopark Estrela, com sede na Guarda, o levantamento preliminar indica que os incêndios “tiveram um impacte significativo em alguns dos geossítios afetados” e da análise feita aos 21 geossítios diretamente atingidos verifica-se “que o interesse cénico é o mais afetado”.

“Numa escala de 1 a 4, o conjunto destes locais de interesse geológico registou uma diminuição do seu interesse para metade (a pontuação passou de 4 para 2). No mesmo sentido, os interesses ecológico e turístico diminuíram após o dia 15 de outubro de 2017, sobretudo pela alteração significativa da biodiversidade envolvente”, explicou.


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A Missão País é um projeto católico de voluntariado universitário de âmbito nacional, que inclui a Universidade dos Açores. Este ano, realiza-se pela última vez em Vila Franca do Campo, entre os dias 7 e 15 de fevereiro de 2026, com várias atividades comunitárias