Autor: Lusa / AO online
“Eu só desejo que nunca os Açores vejam o PS atraiçoar a sua própria terra. Eu não desejo que o PS faça como o PCP, o BE e o PSD, que trocam a sapateia [dança tradicional açoriana] pelo bailinho da Madeira”, afirmou Carlos César, numa intervenção perante o plenário da Assembleia Legislativa Regional.
Na sua intervenção, o presidente do executivo regional dirigiu-se especialmente aos sociais-democratas, que acusou de pretenderem acabar com a discriminação positiva dos Açores relativamente à Madeira nas transferências de verbas do Orçamento de Estado para as regiões autónomas.
“Essa discriminação positiva e esse esforço dos Açores é destruído pela cumplicidade anti-açoriana de partidos como o PSD nos Açores, o PSD na Madeira e o PSD nacional”, afirmou.
Para Carlos César, a diferença de cerca de 30 milhões de euros entre as verbas a receber pelos Açores e pela Madeira, segundo a proposta de alteração da Lei das Finanças Regionais que está em discussão na Assembleia da República, “é equivalente” ao que o governo açoriano paga de indemnizações compensatórias para que os açorianos possam viajar de avião entre as ilhas a preços mais reduzidos.
Na resposta às crítica do presidente do governo, António Marinho, líder da bancada do PSD na Assembleia Legislativa dos Açores, recordou que a proposta do PSD/Madeira também mereceu o apoio dos socialistas madeirenses, acusando o PS de “falta de coerência” nesta matéria.
O governo açoriano voltou ao tema pela voz do vice-presidente, Sérgio Ávila, que acusou a proposta do PSD/Madeira de“roubar” duplamente os açorianos.
“Rouba porque, do ponto de vista quantitativo, reduz as transferências para os Açores, e rouba porque anula a última conquista da Lei de Finanças Regionais, que é uma discriminação positiva entre os Açores e a Madeira”, frisou.
A discussão desta matéria teve origem numa declaração política da deputada Zuraida Soares, do BE, que afirmou concordar com a alteração da Lei das Finanças Regionais, desde que "não seja lesiva" para os Açores, ponha fim ao “endividamento descontrolado da Madeira” e não seja retroactiva.
Na sua intervenção, o presidente do executivo regional dirigiu-se especialmente aos sociais-democratas, que acusou de pretenderem acabar com a discriminação positiva dos Açores relativamente à Madeira nas transferências de verbas do Orçamento de Estado para as regiões autónomas.
“Essa discriminação positiva e esse esforço dos Açores é destruído pela cumplicidade anti-açoriana de partidos como o PSD nos Açores, o PSD na Madeira e o PSD nacional”, afirmou.
Para Carlos César, a diferença de cerca de 30 milhões de euros entre as verbas a receber pelos Açores e pela Madeira, segundo a proposta de alteração da Lei das Finanças Regionais que está em discussão na Assembleia da República, “é equivalente” ao que o governo açoriano paga de indemnizações compensatórias para que os açorianos possam viajar de avião entre as ilhas a preços mais reduzidos.
Na resposta às crítica do presidente do governo, António Marinho, líder da bancada do PSD na Assembleia Legislativa dos Açores, recordou que a proposta do PSD/Madeira também mereceu o apoio dos socialistas madeirenses, acusando o PS de “falta de coerência” nesta matéria.
O governo açoriano voltou ao tema pela voz do vice-presidente, Sérgio Ávila, que acusou a proposta do PSD/Madeira de“roubar” duplamente os açorianos.
“Rouba porque, do ponto de vista quantitativo, reduz as transferências para os Açores, e rouba porque anula a última conquista da Lei de Finanças Regionais, que é uma discriminação positiva entre os Açores e a Madeira”, frisou.
A discussão desta matéria teve origem numa declaração política da deputada Zuraida Soares, do BE, que afirmou concordar com a alteração da Lei das Finanças Regionais, desde que "não seja lesiva" para os Açores, ponha fim ao “endividamento descontrolado da Madeira” e não seja retroactiva.