Açoriano Oriental
BE/Açores com congresso agendado para julho em Ponta Delgada

O BE realiza a IX Convenção Regional no dia 5 de julho, em Ponta Delgada, sendo apresentada a moção “Um Bloco para mudar os Açores”, cujo primeiro subscritor é o coordenador António Lima

BE/Açores com congresso agendado para julho em Ponta Delgada

Autor: Lusa/AO Online

De acordo com os traços gerais da moção, António Lima pretende um BE/Açores a “lutar para que toda a gente tenha casa e salário decentes” e “serviços públicos de qualidade, financiados por uma fiscalidade que respeite o trabalho”.

O coordenador daquela força política, de acordo com uma nota de imprensa, refere que uma das metas é “sair do ciclo vicioso de abandono escolar, baixos salários, precariedade e concentração do capital”.

Pretende-se “entrar num ciclo virtuoso de qualificação profissional, alto valor acrescentado, justa distribuição da riqueza e tempo para desfrutar a vida”, segundo o bloquista.

O dirigente do BE/Açores defende a necessidade de “deixar para trás o fóssil e a sua teia de interesses, e de transitar para fontes de energia sustentáveis, criadoras de emprego”.

António Lima diz que isso se alcança através de um “maior investimento em conhecimento científico para enfrentar as alterações climáticas e fazer uma gestão sustentada de recursos para potenciar o desenvolvimento da região”.

A moção é subscrita por 36 militantes, alertando para o crescimento da extrema-direita a nível internacional e nacional e reforçando a "necessidade de defender o estado social, a par das políticas de coesão perante a pressão para a corrida às armas na Europa".

No documento, o Bloco afirma que o líder da coligação PSD/CDS-PP/PPM, José Manuel Bolieiro, está a assumir a agenda do Chega, que inclui “retrocessos ambientais e civilizacionais, levando à normalização do seu discurso de ódio e intolerância”.

O BE/Açores quer “responder à crise da habitação e dos serviços públicos, combater a pobreza e a desigualdade, aumentar a justiça fiscal, garantir uma economia mais justa e democrática, aumentar salários”, e ainda assegurar “mais tempo para viver fora do trabalho”.

Para os subscritores da moção, “revigorar a esquerda é construir uma alternativa, devolver a esperança numa vida melhor, numa região mais justa e democrática, num planeta equilibrado”.

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