Autor: Lusa / AO online
"Camaradas, declaro oficialmente aberta a 52ª Conferência do Congresso Nacional Africano", declarou o director nacional do ANC, Mosiua Lekota.
Os 4.075 delegados do partido, ultra-maioritário desde a queda do apartheid em 1994, devem escolher o presidente do partido para os próximos cinco anos, o que terá um impacto imediato no governo de um país de 48 milhões de habitantes.
Eleito chefe do Estado em 1999, Mbeki dispõe ainda de dois anos de mandato à frente do país, mas pode perder toda a margem de manobra se o ANC, a que preside desde 1997, mudar de mãos.
O populista Jacob Zuma, antítese do distante Mbeki, afirma dispor de 61 por cento dos votos dos delegados para a sua candidatura, sem contar com o apoio da Liga das mulheres e a dos jovens, apesar da ameaça de condenação por corrupção que sobre si pesa.
Num palco montado na Universidade do Limpopo, os partidários de cada campo dançavam e cantavam slogans a favor do respectivo favorito enquanto aguardavam o discurso de abertura de Mbeki, ao ritmo ensurdecedor de assobios.
Para Zuma, o congresso pode constituir uma vingança se for eleito, já que foi destituído pelo rival Mbeki da vice-presidência da República após a condenação por corrupção do seu conselheiro financeiro em 2005.
Se elegerem Zuma, numa votação prevista para segunda-feira após as nomeações oficiais a anunciar hoje à noite, os delegados estarão a investi-lo quase infalivelmente como o próximo Presidente da República, a menos que o processo por corrupção venha interromper a ascensão do tribuno zulu.
A Constituição impede Mbeki de se apresentar para um terceiro mandato em 2009.
Certos observadores não afastam a possibilidade de eleições antecipadas, sobretudo se o presidente sofrer a pesada derrota anunciada.
Fundado em 1912 por um grupo de advogados, jornalistas, professores e líderes negros, o Congresso Nacional Africano é hoje a principal força partidária na África do Sul.
Criado para combater a segregação racial, teve o ex-presidente Nelson Mandela como o seu maior líder de sempre.
Os 4.075 delegados do partido, ultra-maioritário desde a queda do apartheid em 1994, devem escolher o presidente do partido para os próximos cinco anos, o que terá um impacto imediato no governo de um país de 48 milhões de habitantes.
Eleito chefe do Estado em 1999, Mbeki dispõe ainda de dois anos de mandato à frente do país, mas pode perder toda a margem de manobra se o ANC, a que preside desde 1997, mudar de mãos.
O populista Jacob Zuma, antítese do distante Mbeki, afirma dispor de 61 por cento dos votos dos delegados para a sua candidatura, sem contar com o apoio da Liga das mulheres e a dos jovens, apesar da ameaça de condenação por corrupção que sobre si pesa.
Num palco montado na Universidade do Limpopo, os partidários de cada campo dançavam e cantavam slogans a favor do respectivo favorito enquanto aguardavam o discurso de abertura de Mbeki, ao ritmo ensurdecedor de assobios.
Para Zuma, o congresso pode constituir uma vingança se for eleito, já que foi destituído pelo rival Mbeki da vice-presidência da República após a condenação por corrupção do seu conselheiro financeiro em 2005.
Se elegerem Zuma, numa votação prevista para segunda-feira após as nomeações oficiais a anunciar hoje à noite, os delegados estarão a investi-lo quase infalivelmente como o próximo Presidente da República, a menos que o processo por corrupção venha interromper a ascensão do tribuno zulu.
A Constituição impede Mbeki de se apresentar para um terceiro mandato em 2009.
Certos observadores não afastam a possibilidade de eleições antecipadas, sobretudo se o presidente sofrer a pesada derrota anunciada.
Fundado em 1912 por um grupo de advogados, jornalistas, professores e líderes negros, o Congresso Nacional Africano é hoje a principal força partidária na África do Sul.
Criado para combater a segregação racial, teve o ex-presidente Nelson Mandela como o seu maior líder de sempre.