Autor: Joana Medeiros
Encontra-se desaparecido, desde o passado dia 15 de julho, um homem de nacionalidade suíça, com 27 anos de idade, que se encontrava de visita à ilha de São Miguel.
De acordo com a Polícia de Segurança Pública (PSP), na última comunicação com a família, o homem terá indicado que se encontrava num trilho pedestre na zona da Ribeira Quente, levando a que tenham sido “encetadas diligências para tentar localizar” o turista desaparecido.
Neste sentido, conforme adianta o porta-voz do Comando Regional dos Açores, tendo em conta que ali existem diversos trilhos, “toda a zona tem sido alvo de buscas durante os últimos dias, as quais, infelizmente, foram infrutíferas”.
Por este motivo, “esgotadas as diligências possíveis”, explica Eurico Machado, o processo foi encaminhado para o Ministério Público, que irá decidir “qual o curso do processo e subsequentes diligências a serem tomadas”, podendo o caso passar para a alçada da Polícia Judiciária.
O subcomissário adianta
ainda que, para além da PSP, as buscas por este turista contaram com o
apoio dos Bombeiros Voluntários da Povoação, que incidiram nos vários
trilhos existentes e nas freguesias limítrofes da Ribeira Quente, bem
como da Polícia Marítima, que efetuou buscas na orla costeira, “uma
possibilidade que não pode ser descartada”.
No caso da PSP, adianta,
foi utilizado o recurso a canídeos e a um drone que, por norma, “é uma
ferramenta bastante útil e eficaz em ocorrências desta natureza”.
Entre as dificuldades principais nas buscas, explica Eurico Machado, está o facto de não ser possível “precisar o local” onde o homem desapareceu, sabendo-se apenas que terá sido “num trilho na Ribeira Quente”. Outra dificuldade prende-se com o facto de o telemóvel do jovem desaparecido se encontrar desligado, impossibilitando o contacto com o mesmo.
No que diz respeito à caracterização da área, o porta-voz do Comando Regional dos Açores indica que, caso o homem desaparecido se tenha mantido no trilho, este não representaria perigo. Porém, “as pessoas têm alguma tendência a desviar-se da rota e, aí, pode tornar-se perigoso”.
A
PSP alerta ainda a população para “que sejam as autoridades competentes
a trabalhar no sentido de encontrar o homem desaparecido”, pois “só as
autoridades com competência nesta matéria é que podem e devem encetar
diligências, sob pena de haver perigo para outros cidadãos”.
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