Açoriano Oriental
Trotinetes devem ser utilizadas “de acordo com as regras”

Apelou o vereador da Câmara de Ponta Delgada, Marco Resendes, para quem este é um serviço de “mobilidade eficiente”, que dever ser usado com “civismo”

Trotinetes devem ser utilizadas “de acordo com as regras”

Autor: Rui Jorge Cabral

O vereador da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Marco Resendes, afirmou que as bicicletas e trotinetes de utilização partilhada da Bolt, recentemente introduzidas no concelho e cujo serviço vai ser testado ao longo de um ano, são “um meio de mobilidade privilegiado”, mas apelou à população para que as utilize de acordo com as regras de trânsito e de estacionamento.

Recorde-se que no passado dia 10 de agosto, o Açoriano Oriental publicou uma reportagem a dar conta da curiosidade, mas também do descontentamento com que muitos micaelenses olham para estas trotinetes, criticando a forma como são deixadas na via pública e a maneira como são conduzidas nas ruas e passeios.

Citado em nota de imprensa, Marco Resendes considerou que “todos juntos, com civismo, podemos fazer de Ponta Delgada uma cidade ainda mais ecológica, saudável e aprazível onde a mobilidade eficiente é uma realidade”. O vereador da Câmara de Ponta Delgada considerou igualmente que “foi, aliás, com esse mesmo espírito, que decidimos trazer este serviço para cá”.

Por isso e para Marco Resendes, os utilizadores das bicicletas e trotinetes devem obedecer às regras de trânsito e parqueá-las nas zonas de recolhimento e estacionamento da Bolt, de forma a evitarem acidentes rodoviários ou criarem constrangimentos à normal circulação de pessoas na via pública.

O vereador da Câmara de Ponta Delgada apelou ainda ao correto comportamento da população e à consciência do impacto das suas ações no meio que as rodeia, afirmando que os cidadãos devem encarar o uso das bicicletas e trotinetes “como parte de um compromisso para com uma cidade melhor”.

“Por cada bicicleta e trotinete introduzida, é menos um carro a circular na nossa cidade”, afirmou Marco Resendes, concluindo que “estamos a contribuir para a substituição do automóvel nas viagens de curta distância, assim como para a melhoria da qualidade do ar, diminuição do ruído e proteção do ambiente urbano, assentes numa lógica de transição ecológica e energética”.

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