Autor: Lusa/AOonline
Apesar do impasse nas discussões mantidas com o mediador sul-africano Thabo Mbeki, os rivais políticos do Zimbabué reiniciam segunda-feira o processo negocial na Suazilândia com a participação de uma equipa de mediação alargada ao órgão de política, defesa e segurança da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Este órgão, constituído por três países-membros do bloco regional, é actualmente presidido pelo rei Mswati III da Suazilândia e integra igualmente Angola e Moçambique.
As delegações, chefiadas por Mugabe e pelo o líder da oposição zimbabueana, Morgan Tsvangirai, são chamadas a expor os seus pontos de vista e depois "a troika indicará o caminho a seguir", explicou ao jornal estatal Sunday Mail Patrick Chinamasa, negociador do partido no poder, a União Nacional Africana do Zimbabué - Frente Patriótica (Zanu-PF).
"Porém, os membros da troika não podem impor-nos seja o que for sobre questões importantes, como a atribuição dos ministérios", acrescentou Chinamasa.
Robert Mugabe (no poder desde 1980) e Tsvangirai assinaram em 15 de Setembro um acordo de partilha do poder que prevê a permanência do primeiro como chefe de Estado e que o segundo assuma o cargo de primeiro-ministro.
Contudo, ainda não se entenderam quanto à composição do futuro governo de união partilhado entre o poder e a oposição, tendo Mugabe atribuído já unilateralmente as principais pastas governativas ao seu partido.
Este órgão, constituído por três países-membros do bloco regional, é actualmente presidido pelo rei Mswati III da Suazilândia e integra igualmente Angola e Moçambique.
As delegações, chefiadas por Mugabe e pelo o líder da oposição zimbabueana, Morgan Tsvangirai, são chamadas a expor os seus pontos de vista e depois "a troika indicará o caminho a seguir", explicou ao jornal estatal Sunday Mail Patrick Chinamasa, negociador do partido no poder, a União Nacional Africana do Zimbabué - Frente Patriótica (Zanu-PF).
"Porém, os membros da troika não podem impor-nos seja o que for sobre questões importantes, como a atribuição dos ministérios", acrescentou Chinamasa.
Robert Mugabe (no poder desde 1980) e Tsvangirai assinaram em 15 de Setembro um acordo de partilha do poder que prevê a permanência do primeiro como chefe de Estado e que o segundo assuma o cargo de primeiro-ministro.
Contudo, ainda não se entenderam quanto à composição do futuro governo de união partilhado entre o poder e a oposição, tendo Mugabe atribuído já unilateralmente as principais pastas governativas ao seu partido.