Açoriano Oriental
Turismo
Transportes aéreos voltam a penalizar turismo
Os resultados negativos do turismo açoriano continuam a justificar a alteração do modelo de transporte aéreo no sentido de uma oferta com preços mais competitivos, reitera o presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada.
Transportes aéreos voltam a penalizar turismo

Autor: Pedro Nunes Lagarto
Em declarações à Rádio/Açores TSF, a propósito da evolução do sector do turismo nos primeiros oito meses do ano, Mário Fortuna afirmou que eram expectáveis dificuldades com a crise que se vive a nível nacional e internacional, embora admita que a descida nas dormidas tenha sido maior do que se previa, com reflexo nas receitas.

Segundo Mário Fortuna há uma leitura a fazer que é questionar porque motivo algumas regiões do país registam um aumento de dormidas em Agosto - Alentejo, Norte e Lisboa - e os Açores não.

“Tal deve-se ao facto do destino Açores ser mais caro e isto deve-se ao elevado custo dos transportes”, releva.

Por isso, Fortuna volta a insistir na necessidade do Governo Regional “encontrar um modelo de transporte que propicie passagens a preços competitivos”.

Recorde-se que de Janeiro a Agosto, nos estabelecimentos hoteleiros dos Açores, registaram-se 752,2 mil dormidas, valor inferior em 8,6% ao registado em igual período de 2008.

Naquele período, os residentes em Portugal atingiram 349,8 mil dormidas, correspondendo a um decréscimo homólogo de 10,3%, e os residentes no estrangeiro atingiram 402,4 mil dormidas, o que significa uma quebra em termos homólogos de 7,1%.

Até Agosto todas as ilhas apresentaram variações homólogas negativas, à excepção do Pico com um aumento de 2,6%.

As quebras mais acentuadas verificaram-se nas Flores, no Faial e em São Miguel, respectivamente com, 15,4%, 10,6% e 9,1%.

Quanto aos proveitos totais, até Agosto atingiram 36 milhões de euros, uma variação homóloga negativa de 8,5%. Só em Agosto as dormidas caíram 11,6% e os proveitos totais 12,1%.|
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