Açoriano Oriental
Conflito laboral
Solução do problema "nas mãos" da Cofaco
O Sindicato que representa os interesses dos trabalhadores da Cofaco anunciou ter chegado ao limite das suas cedências e que, a partir de agora, a “paz social” naquela conserveira está “nas mãos” da sua administração.

Autor: Paulo Faustino
   Vítor Silva, responsável pelo SABCES,  diz que a postura deste sindicato tem sido de “boa fé” e que espera idêntica resposta por parte da Cofaco. É por esta razão aque acalenta a esperança de, nos próximos dias,  se alcançe a derradeira solução para o problema da Cofaco, que passa por aumentos salariais, pelo nivelamento do subsídio de alimentação para todos os funcionários, possibilidade de progredirem na carreira e acederem a formação profissional. No fundo, uma efectiva revisão dos dois  Acordos de Empresa, sem a qual ameaçam partir, novamente, para a greve.
A última reunião negocial entre o SABCES/Açores e a Cofaco foi inconclusiva. Todavia, à empresa incumbe dar resposta a uma proposta feita pelo sindicato até à reunião que terá lugar na próxima semana. Vítor Silva diz ser “positivo” o simples facto da conserveira querer sentar-se à mesa para resolver o assunto.
Entretanto, o SABCES prevê que em 2011 haja o dobro dos cidadãos açorianos a auferir o salário mínimo regional, vaticinando que os actuais dez mil nestas circunstâncias passem a ser 20 mil daqui a três anos e a receber um montante mensal de 525 euros.
“Com o nosso trabalho, procurámos alertar as entidades oficiais - o Governo Regional e as entidades empregadoras - para uma realidade que poderá vir a acontecer nos Açores dentro de muito pouco tempo, que é a circunstância de haver uma grande categoria profissional do Salário Mínimo Regional” - este último cada vez mais “abrangente” e extensivo à “grande maioria dos trabalhadores do sector privado”, ressalvou.
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