Açoriano Oriental
Sindicato defende “aumento significativo” da remuneração complementar nos Açores

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas defendeu um “aumento significativo” da remuneração complementar dos trabalhadores da Administração Pública regional.

Sindicato defende “aumento significativo” da remuneração complementar nos Açores

Autor: Lusa/AO Online

Em comunicado divulgado após reunião da direção do sindicato, na cidade da Horta, ilha do Faial, a estrutura refere que os trabalhadores da Administração Pública regional “estão a ser vítimas dos baixos salários praticados na Região Autónoma dos Açores, relacionados intimamente com o aumento das situações de pobreza e de exclusão social”.

“A recuperação do poder de compra destes trabalhadores não é apenas justa como será também mais um estímulo à reativação da economia regional, com efeitos positivos e imediatos em todas as ilhas dos Açores”, considera o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.

Para esta força sindical, “é urgente que a remuneração complementar seja atualizada significativamente”, sendo que “para tal é fundamental que o atual executivo inicie o processo de negociação com os sindicatos do setor”.

O sindicato manifesta-se ainda “contra o abuso dos programas ocupacionais”, uma vez que “o Governo Regional insiste em colocar trabalhadores dos programas ocupacionais a desenvolver funções permanentes com horário completo e hierarquia funcional, nos diversos serviços públicos”.

“Ou seja, a ocuparem funções que são permanentes pelo que o seu vínculo laboral deve também ser efetivo”, é referido na nota.

De acordo com o sindicato, esta política “serve somente para instrumentalizar os trabalhadores que sem direitos acabam por aceitar piores condições de trabalho”, sem permitir “estabilidade de vida e construção de um futuro digno a trabalhar”.

O sindicato aponta ainda o “aumento do número de trabalhadores contratados a recibos verdes nos diversos serviços da Administração Pública, constituindo mais uma forma de precariedade”, defendendo que “não pode o Governo Regional ser o principal fomentador da precariedade laboral da região, nem aceitar-se que o seja”.

“O atual executivo já deixou claro que não apresenta nenhuma solução para esta questão, pelo contrário tem vindo a incentivar a precariedade e a fragilidade laboral desses trabalhadores. Esta também é uma forma de debilitar os serviços públicos e diminuir o direito de quem trabalha”, de acordo com a estrutura sindical.


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