Autor: Lusa / AO online
A mortalidade nos doentes internados com as principais patologias respiratórias - das quais se destacam a doença pulmonar obstrutiva crónica e o cancro do pulmão - é de 15,1 por cento, "significativamente superior à média de todas" as outras patologias, segundo aquele relatório, cujas conclusões vão ser apresentadas quinta-feira.
"Os maiores responsáveis pelas doenças respiratórias são o tabaco e a poluição atmosférica, e nesta os que mais contribuem são as particulas em suspensão [emitidas pelos escapes dos automóveis e pelas fábricas] e o ozono", afirmou à agência Lusa o presidente do observatório, Artur Teles de Araujo.
No ano passado, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) deram alta a mais de 86 mil doentes com problemas respiratórios, menos 5,4 por cento do que no ano anterior, e estes em média estiveram internados cerca de 10 dias e meio, quando a média geral de internamento é de 7,2 dias.
No total, em 2006 as doenças respiratórias foram responsáveis por 865 mil dias de internamento nos hospitais do SNS.
"A gravidade destas situações fica expressa no facto de a mortalidade nos doentes internados pelas principais patologias respiratórias atingir os 15,1 por cento, significativamente superior à média de todas as patologias, que não ultrapassa os 10 por cento", lê-se no relatório.
As doenças respiratórias com maiores taxas de mortalidade em internados são as patologias sujeitas a ventilação (36,4 por cento), tumores malignos (31,4 por cento), fibrose pulmonar (25,7) e pneumonias (18,3 por cento).
A qualidade do ar tem vindo a tornar-se um assunto cada vez mais preocupante, sendo as crianças e os jovens um dos grupos mais afectados pelas doenças respiratórias.
A incidência de asma nas crianças aumentou 23 por cento nos últimos anos, sendo o ozono um dos factores que mais contribui para esta situação.
Esta e outras problemáticas ambientais vão ser discutidas durante a apresentação do Relatório da ONDR, que tem lugar na Fundação Calouste Gulbenkian.
"Os maiores responsáveis pelas doenças respiratórias são o tabaco e a poluição atmosférica, e nesta os que mais contribuem são as particulas em suspensão [emitidas pelos escapes dos automóveis e pelas fábricas] e o ozono", afirmou à agência Lusa o presidente do observatório, Artur Teles de Araujo.
No ano passado, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) deram alta a mais de 86 mil doentes com problemas respiratórios, menos 5,4 por cento do que no ano anterior, e estes em média estiveram internados cerca de 10 dias e meio, quando a média geral de internamento é de 7,2 dias.
No total, em 2006 as doenças respiratórias foram responsáveis por 865 mil dias de internamento nos hospitais do SNS.
"A gravidade destas situações fica expressa no facto de a mortalidade nos doentes internados pelas principais patologias respiratórias atingir os 15,1 por cento, significativamente superior à média de todas as patologias, que não ultrapassa os 10 por cento", lê-se no relatório.
As doenças respiratórias com maiores taxas de mortalidade em internados são as patologias sujeitas a ventilação (36,4 por cento), tumores malignos (31,4 por cento), fibrose pulmonar (25,7) e pneumonias (18,3 por cento).
A qualidade do ar tem vindo a tornar-se um assunto cada vez mais preocupante, sendo as crianças e os jovens um dos grupos mais afectados pelas doenças respiratórias.
A incidência de asma nas crianças aumentou 23 por cento nos últimos anos, sendo o ozono um dos factores que mais contribui para esta situação.
Esta e outras problemáticas ambientais vão ser discutidas durante a apresentação do Relatório da ONDR, que tem lugar na Fundação Calouste Gulbenkian.