Açoriano Oriental
Covid-19
PS/Açores pede que Governo Regional reforce apoios às empresas

O PS dos Açores defendeu o reforço das medidas de apoio do Governo Regional às empresas afetadas pela pandemia de Covid-19, considerando que "há falhas" na resposta dada aos empresários do arquipélago.

PS/Açores pede que Governo Regional reforce apoios às empresas

Autor: Lusa/AO Online

"Neste momento, havendo uma maior fragilidade por parte das empresas, é inevitável que o reforço das medidas seja feito", afirmou a deputada socialista Sandra Dias Faria, em declarações à Lusa em Ponta Delgada, à margem de um encontro de parlamentares do PS/Açores com o representante na região da Associação da Hotelaria de Portugal, Fernando Neves.

Segundo Sandra Dias Faria, o executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM "está apenas a replicar" algumas das medidas tomadas pelo anterior Governo dos Açores, socialista.

Por isso, acrescentou, o PS tem trabalhado "para dar resposta às dificuldades das empresas", oferecendo soluções e não apenas apontando os problemas.

Nesse sentido, o partido proporá a nível parlamentar algumas medidas de apoio aos empresários da hotelaria, entre as quais incentivos para a digitalização das empresas, capital a fundo perdido que compense investimentos feitos durante a pandemia de Covid-19 e um maior alcance na ajuda aos custos operacionais, incorporando “despesas que não eram elegíveis” até agora.

Na quarta-feira, o presidente do Governo dos Açores, o social-democrata José Manuel Bolieiro, apresentou algumas medidas de apoio às famílias e empresários açorianos, faltando ainda a publicação oficial das novas decisões do executivo regional.

Entre as medidas apresentadas, José Manuel Bolieiro anunciou um apoio às famílias cujos filhos não vão à escola, com aplicação retroativa, relativa ao início do ano letivo 2020/21, nos períodos de encerramento dos estabelecimentos de ensino.

"A medida consubstancia-se no pagamento integral da perda comprovada de rendimento de um dos pais que tenha ficado em casa para cuidar dos filhos, abrangendo como beneficiários os agregados cujo rendimento ilíquido não seja superior a 3,5 salários mínimos em vigor na região", declarou.


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