Autor: Lusa/AO Online
Arcebispo-Bispo Emérito de Chiclayo, no Peru, nasceu em 14 de setembro de 1955 (tem 69 anos) em Chicago nos Estados Unidos da América, é considerado da linha progressista do colégio cardinalício.
Segundo informações disponibilizadas pelo Vaticano, em 1977 entrou no noviciado da Ordem de Santo Agostinho (O.S.A.), tendo feito os votos solenes em 29 de agosto de 1981.
Estudou na União Teológica Católica de Chicago, licenciando-se em Teologia.
Aos 27 anos, foi enviado pela Ordem para Roma para estudar Direito Canónico na Pontifícia Universidade de S. Tomás de Aquino.
Foi ordenado padre em 19 de junho de 1982, tendo estado a trabalhar na missão de Chulucanas, Piura, no Peru, entre 1985 e 1986.
Ali foi prior de comunidade (1988-1992), diretor de formação (1988-1998) e professor de professos (1992-1998).
Em 1988, foi para Trujillo, como diretor do projeto de formação comum para os aspirantes agostinianos dos Vicariatos de Chulucanas, Iquitos e Apurímac.
Na Arquidiocese de Trujillo, foi vigário judicial (1989-1998), professor de Direito Canónico, Patrística e Moral no Seminário Maior "São Carlos e São Marcelo".
Em 1999, foi eleito prior provincial da Província Mãe do Bom Conselho (Chicago).
Foi nomeado pelo Papa Francisco administrador apostólico da Diocese de Chiclayo em 3 de novembro de 2014, elevando-o à dignidade episcopal de bispo titular da Diocese de Sufar.
Foi nomeado membro da Congregação para o Clero em 2019 e membro da Congregação para os Bispos em 2020 e, desde 2023, é Prefeito do Dicastério para os Bispos.
Foi criado cardeal pelo Papa Francisco no Consistório de 30 de setembro de 2023.
Prevost é conhecido como o “pastor de duas pátrias” devido à sua atuação missionária no Peru durante os anos 80.
Essa experiência, segundo a CNN Brasil, conferiu-lhe fluência em espanhol e um profundo entendimento da Igreja na América Latina, fazendo dele um potencial representante das Américas como um todo.
O tempo que passou à frente do Dicastério para os Bispos é visto como um ponto forte, pois ter-lhe-á dado capacidade de liderança e compreensão global da instituição.
Numa entrevista ao ‘site’ do Vaticano, Prevost enfatizou sua visão sobre a função episcopal: “O bispo é chamado autenticamente para ser humilde, para estar perto das pessoas que ele serve, para caminhar com elas, para sofrer com elas e procurar formas de que ele possa viver melhor a mensagem do Evangelho no meio de sua gente”.
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