Açoriano Oriental
Portugal arranca com goleada caminhada para o Mundial2010
Portugal iniciou  a caminhada rumo ao Mundial2010 de futebol com uma goleada em Malta, por 4-0, após uma segunda parte produtiva, e ascendeu de imediato à liderança do Grupo 1
Portugal arranca com goleada caminhada para o Mundial2010

Autor: Nuno Filipe Ortega/LUSA

No Estádio Nacional, em Ta’Qali, Portugal entrou meio adormecido, algo a que não será estranho a interrupção de cerca de 10 minutos, devido a uma falha de iluminação, e chegou ao intervalo a vencer apenas por 1-0, graças a um golo na própria baliza de Brian Said, aos 25 minutos.
Para o segundo tempo, a selecção portuguesa decidiu entrar com outro ritmo e decidir o encontro, conseguindo o melhor resultado de sempre em Malta, conctruido com golos de Hugo Almeida, aos 61 minutos, Simão, aos 71, e Nani, aos 79.
Nas anteriores quatro visitas à ilha do Mediterrâneo, Portugal tinha conseguido outras tantas vitórias, a maior das quais por 3-1 e as restantes por 1-0.  Na estreia oficial no seu regresso ao comando técnico da selecção, Carlos Queiroz apostou no mesmo “onze” que tinha goleado as Ilhas Faroé (5-0), depois de ter admitido na véspera que manteria 70 a 80 por cento da equipa.
Assim, Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho e Antunes eram o quarteto defensivo à frente de Quim, com um meio-campo com Raul Meireles, Carlos Martins e Deco, no apoio ao tridente ofensivo - Simão, Nani e Hugo Almeida.
De fora, no banco de suplentes, ficou o regressado Maniche, enquanto para a bancada foram o estreante Yannick e Pedro Mendes, afastado da equipa das “quinas” há mais de cinco anos.
A selecção de Malta, que na sua história só ganhou um jogo em apuramento para Mundiais, actuou em 4-4-2, com o bloco do meio-campo muito recuado e dois homens na frente a tentarem, aproveitar, em contra-ataque, qualquer erro da defesa portuguesa.
Apesar de ter ganho os quatro anteriores encontros, a história provava que Malta é, habitualmente, um terreno difícil para a selecção portuguesa, que, hoje, além da selecção local teve de lutar contra o calor, a humidade e o mau estado do relvado.
Contudo, sempre que a selecção portuguesa conseguiu acelerar o seu jogo ofensivo criava grandes dificuldades aos malteses, mas apenas o conseguiu fazer aos 25 minutos, num lance que acabaria por resultar no primeiro golo luso.
No primeiro quarto de hora, Portugal apenas conseguiu criar dois lances de algum perigo, aos cinco e 14 minutos, ambos protagonizados pelo central Pepe e na sequência de bolas paradas.
Já depois de o jogo ter sido interrompido, a equipa de Malta conseguiu criar um lance de algum perigo, com Kevin Sammut a marcar um livre da direita, que fez a bola passar perto do poste da baliza de Quim, ainda tocada por um defesa português.
Aos 25 minutos, no primeiro lance em que a equipa portuguesa conseguiu trocar rápido a bola perto da área de Malta acabou por chegar ao golo.
Após uma boa combinação, a bola chegou a Bosingwa, que cruzou para a pequena área, à procura de Hugo Almeida, mas acabou por ser Brian Said a marcar na própria baliza.
Até ao final da primeira parte, Portugal conseguiu mais dois lances perigosos, com Simão a falhar o remate, após excelente assistência de Hugo Almeida, aos 34 minutos, e, três minutos depois, Nani, com um remate em arco, obrigou Justin Haber a excelente intervenção.
Na segunda parte, a equipa portuguesa, com maior qualidade técnica e melhor preparação física, entrou determinada a decidir o encontro e evitar qualquer calafrio, aumentando o ritmo de jogo.
Não foi pois de estranhar a obtenção do 2-0, aos 61 minutos, por Hugo Almeida, que fez o seu terceiro golo pela selecção, com um remate à entrada da área, num lance em que Haber não ficou isento de culpas.
Com as oportunidades a sucederem-se - Carlos Martins (63 minutos) e Nani (65) fizeram a bola passar a escassos centímetros do poste -, Portugal acabaria por chegar ao terceiro golo, aos 71 minutos.
Deco isolou Nani, que rematou para defesa incompleta de Haber, bem aproveitada pelo capitão Simão para fazer o seu 17º golo com a camisola das “quinas”.
Num lance muito semelhante ao do terceiro golo, Portugal acabaria por marcar novamente, desta feita por Nani, que picou a bola por cima do guarda-redes, aso 85.

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