Autor: Arthur Melo
A ideia partiu de Nuno Raposo e do empresário Jorge Gama e poucos meses volvidos, depois de um grande envolvimento de amigos, instituições, Federação Portuguesa de Futebol, Bordéus e Paris Saint-Germain, o escultor açoriano Álvaro França moldou a imagem que correu mundo e deu a conhecer os Açores.
“Sinto uma emoção muito grande, como podem calcular. Não estava à espera! Estou muito feliz. É mais um reconhecimento enorme! Ter uma estátua... e quando vem de pessoas próximas, que gostam de mim e reconhecem o meu valor, é óbvio que me deixa bastante feliz”, disse o jogador, bastante emocionado pelo gesto , numa cerimónia surpresa que decorreu ao final da tarde de ontem no Complexo Desportivo do antigo internacional português.
Entre soluços e lágrimas, acompanhado da família mas também dos seus mais diretos colaboradores e amigos, Pauleta não escondeu toda a sua emoção mas também a responsabilidade que aumenta por tão nobre distinção que, deseja, se torne local de visita obrigatória na ilha.
“É difícil falar porque uma estátua fica para toda a vida e espero que seja uma estátua que inspire os nossos miúdos que aqui praticam desporto. Agora vou fazer publicidade à minha estátua para que venham aos Açores ver a estátua do Pauleta (risos). Só tenho a agradecer ao reconhecimento do trabalho que fiz ao longo dos anos e tudo farei para honrar esta estátua até ao último dia da minha vida”, professou Pedro Pauleta.