Autor: Lusa/AO Online
“Esta praga reduz à escravidão muitos homens, mulheres e crianças com o objetivo de explorá-los do ponto de vista do trabalho e do sexo, o comércio de seus órgãos, a mendicância ou a delinquência forçada", afirmou o papa após a oração do Angelus. Francisco lembrou que o problema também se dá em Roma, mas são as rotas migratórias que "são frequentemente aproveitadas pelos traficantes para recrutar novas vítimas", por isso, apelou ao combate a este flagelo. "É responsabilidade de todos denunciar as injustiças e lutar firmemente contra esse crime vergonhoso", disse Francisco aos fiéis, que o ouviam da praça de São Pedro, no Vaticano. As Nações Unidas assinalam o Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas na segunda-feira, um fenómeno a que nenhum país está imune e, no mundo, cerca de 21 milhões de pessoas sofrem com o trabalho forçado.