Autor: Tatiana Ourique / AO Online
O cortejo é composto por 5 carros alegóricos, sendo eles: “O Sismo
(transporta o chefe do protocolo), As Portas da Cidade (traz três damas das
cidades irmãs), A fortaleza de São João Baptista (com outras três damas de
cidades irmãs), O Jardim-Museu ( que leva a camareira e duas damas do concelho),
A Fénix Renascida (com a presença da rainha das festas e dos seus pajens).
Quanto
a figurantes, totalizam cerca de 60. Alguns dão corpo a figuras marcantes da
nossa história (ex. Vasco da Gama, D. Pedro IV, D. Maria II e Teotónio de
Bruges).
Sempre ambicionei, um dia, vir a conceber tão nobre projeto
criativo e considero uma honra associar-me à celebração de algo tão marcante para
a ilha.
Filipe Valadão desenvolveu o design dos carros alegóricos e
acompanha a construção, Marta Meneses desenhou e criou o guarda-roupa dos
figurantes e do séquito, Lara
Costa responsável pelas coreografias e coube ao Evandro Machado a criação dos arranjos
musicais. Não posso deixar de destacar o
conjunto de costureiras, maquilhadoras, cabeleireiros e colaboradores das
oficinas da Câmara de Angra. Agradeço ainda a Maria Manuel Velasquez Ribeiro,
pelo apoio ao nível dos preciosismos históricos que o cortejo evidencia”,
O
principal protagonista deste cortejo é o tempo. O primeiro quadro aborda a
paragem do tempo como consequência direta do abalo de oitenta. Essa estagnação
funciona como pretexto para uma viagem ao passado que se inicia com a revisitação
dos momentos mais marcantes da história de Angra (ex. centralidade aquando dos
Descobrimentos; o contributo enquanto bastião
do liberalismo, etc.) e acaba com o carro da Fénix, metáfora de renascimento,
isto é, do futuro auspicioso que se deseja, levando-nos a questionar o que
ambicionamos para a cidade de Angra.
Apesar
de não haver quaisquer custos para os figurantes no que à aquisição das
indumentárias diz respeito - e mesmo com a concessão de alguns benefícios por
parte da autarquia angrense. Provavelmente, muitas pessoas lerão esta
resposta e achá-la-ão injusta dado que gostariam de participar num evento
destes, mas não foram convidadas. Lancei imensos convites e recebi mais recusas
do que aceitações. Particularmente homens, é extremamente difícil obter o
número de voluntários masculinos desejáveis. Creio que, no futuro, o problema
tende a agravar-se ainda mais.
Acima de tudo, que o sismo constituiu um momento fundamental para
que a cidade e a ilha despertassem para a grandiosidade patrimonial e histórica
de Angra.
aproveito para desafiar as pessoas a atentarem às várias metáforas
existentes, caso dos relógios (o primeiro estagnado na hora do sismo e o
segundo reativado e acelerado), do castiçal com quarenta lâmpadas (alusão aos
40 anos da elevação de Angra a Património Mundial), dos reconstrutores da
cidade (técnicos, operacionais e “curiosos”), etc. Remato com esta
garantia: será totalmente diferente daquilo que foi apresentado nos últimos
anos.
O cortejo será composto por 5 carros alegóricos, sendo eles,
respetivamente: o do sismo (transporta o chefe do protocolo); o das portas da
cidade (alberga três damas das cidades irmãs); o da fortaleza de São João
Baptista (comporta outras três damas de cidades irmãs); o do jardim-museu
(albergue da camareira e de duas das damas do concelho); e o da Fénix Renascida
(com a presença da rainha das festas e dos seus pajens).
Quanto
a figurantes, totalizam cerca de 60. Alguns dão corpo a figuras marcantes da
nossa história (ex. Vasco da Gama, D. Pedro IV, D. Maria II e Teotónio de
Bruges).