Autor: Ana Carvalho Melo/Lusa
Este fenómeno, raro a baixas latitudes,
foi possível observar na madrugada deste sábado na ilha Terceira, de onde são estas fotografias.
A aurora boreal, que é raramente visível nos céus dos Açores, deve-se a uma tempestade solar de rara intensidade que começou a afetar a Terra esta sexta-feira.
Este tipo de tempestade afeta particularmente as latitudes norte e sul, em torno dos polos, explicou esta sexta-feira à agência France-Presse (AFP) Mathew Owens, professor de física espacial da Universidade de Reading.
E “quanto mais forte a tempestade, mais baixa ela vai em termos de latitude”, explicou.
O evento está, por isso, a gerar a ‘famosa’ aurora boreal no Hemisfério Norte, inclusive em regiões onde não são habituais.
Além de Portugal, outros países europeus como Espanha, França, Reino Unido, Roménia ou Ucrânia também estão a registar estes fenómenos.
Nos Estados Unidos, a aurora boreal era esperada na maior parte da metade norte do país, e talvez tão baixa quanto no Alabama ou no norte da Califórnia, de acordo com a agência dos EUA para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês).
“Se estiver em algum lugar escuro, sem nuvens e com pouca poluição luminosa, poderá ver algumas auroras boreais bastante impressionantes”, garantiu Rob Steenburgh, cientista do Centro de Previsão do Clima Espacial dos EUA (SWPC, na sigla em inglês).
Esta tempestade solar pode também causar perturbações nas redes elétricas e de comunicações, alertaram as autoridades norte-americanas.
O SWPC emitiu um alerta de tempestade geomagnética de nível 4, numa escala de 5.
“Uma série de erupções de massa coronal, que são explosões de partículas energéticas e campos magnéticos do Sol, são direcionadas para a Terra”, explicou Shawn Dahl, cientista deste centro associado à NOAA.
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