Autor: Paula Gouveia
Pedro
Nascimento Cabral mostrou a sua concordância relativamente às
preocupações da direção da AICOPA com o facto de a mão de obra
especializada e qualificada disponível ser muito escassa, face ao volume
de obras de construção civil em curso e perante outras que se encontram
programadas. Neste sentido, Pedro Nascimento Cabral defendeu que “é
preciso rever um conjunto de programas ocupacionais de acordo com as
prioridades do mercado de trabalho”, não deixando de salientar que “esta
mão de obra poderá ser libertada de tais programas mediante a
possibilidade de receber formação profissional com estágios garantidos
pelas empresas ligadas ao setor”.
O candidato referiu ainda que “face às políticas municipais de reabilitação urbana e obras públicas torna-se necessário obter uma resposta adequada e eficaz por parte das empresas de construção civil (...) sobretudo quando estiver em vigor o Plano de Recuperação e Resiliência e o novo Quadro Comunitário de Apoio”.
Pedro Nascimento Cabral também acolheu a preocupação em
relação ao critério de adjudicação de uma empreitada estribado “no preço
mais baixo”, o que permite que determinadas empresas possam concorrer e
vencer uma obra apresentando um valor que chega a ser “abaixo do real
custo da empreitada” em causa, o que para além de não garantir qualidade
origina concorrência desleal.