Açoriano Oriental
Incêndios mais frequentes e devastadores devido a alterações climáticas
O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) advertiu que a falta de ações contra as alterações climáticas vai condenar o planeta a sofrer grandes incêndios florestais, cada vez mais frequentes e devastadores.
Incêndios mais frequentes e devastadores devido a alterações climáticas

Autor: Lusa/AO online

 

No relatório "Mais um grau, menos um bosque", elaborado no âmbito da campanha "Nem mais um grau", lançada no princípio de julho pela organização não-governamental ambientalista, a WWF prevê que a área queimada na Península Ibérica possa aumentar até 300 por cento antes de 2075.

O documento aponta a região mediterrânica como uma das mais vulneráveis do planeta aos efeitos das alterações climáticas e as suas zonas florestais as mais afetadas, devido ao agravamento dos efeitos e da frequência dos grandes incêndios florestais (mais de 500 hectares da superfície ardida).

A WWF alerta para outros impactos das alterações climáticas, devido ao stress hídrico ou térmico que vão submeter a uma pressão crescente as zonas florestais, onde as espécies mais bem adaptadas à aridez e a novas condições vão conquistar terreno a outros ecossistemas florestais mais vulneráveis, especialmente nas zonas montanhosas.

"Ainda estamos a tempo de evitar os piores efeitos das alterações climáticas, com uma redução das emissões de gases com efeito de estufa, e através da transição para um modelo energético renovável e eficiente", indica.

A campanha "Nem mais um grau" pede uma mobilização da sociedade civil para a próxima cimeira do clima (COP21) em Paris, exigindo aos governos ações em defesa do clima.

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