Autor: Paulo Simões/ Paula Gouveia
Nesta casa, debate-se muito o dossier da Saúde. Que balanço é que faz na área da Saúde?
O
CDS e eu próprio, andamos sempre muito atentos ao que se passa na
Saúde, atentos às queixas dos doentes quanto à dificuldade em acederem a
uma consulta de especialidade, e ainda recentemente fizemos um
requerimento a pedir ao governo o número de médicos e de profissionais
de saúde no Serviço Regional de Saúde. O Governo Regional respondeu e a
resposta é preocupante. Em médicos e enfermeiros a falta é imensa. O
hospital de Ponta Delgada não tem ninguém na Dermatologia, nem tem
ninguém em formação; na Infecciologia é a mesma coisa. Vamos ao Hospital
da Terceira, também é deficitário em algumas especialidades. E o grave
problema disto tudo é que não há planeamento na Saúde e de visão de
futuro. Não temos médicos suficientes em formação – os mais novos têm 50
e poucos anos. Se alguns da Medicina Geral e Familiar aqui estão, foi
devido a um diploma que o CDS fez aprovar nesta casa em que a
indemnização para se irem embora passou de 30 mil para 250 mil euros,
porque antes vinham faziam a sua formação, e iam-se embora.
Pode ler a entrevista na íntegra na edição desta segunda-feira, 01 julho 2019, do jornal Açoriano Oriental