Açoriano Oriental
“Há uma cartelização nítida” no transporte marítimo de carga nos Açores

Artur Lima, líder do Grupo Parlamentar do CDS-PP no parlamento açoriano e presidente do CDS-PP/Açores considera que o atual modelo de transporte marítimo de carga não serve os Açores. Fala ainda dos desafios ao nível da Saúde, da Educação e do Setor Público Empresarial

“Há uma cartelização nítida” no transporte marítimo de carga nos Açores

Autor: Paulo Simões/ Paula Gouveia

Nesta casa, debate-se muito o dossier da Saúde. Que balanço é que faz na área da Saúde?
O CDS e eu próprio, andamos sempre muito atentos ao que se passa na Saúde, atentos às queixas dos doentes quanto à dificuldade em acederem a uma consulta de especialidade, e ainda recentemente fizemos um requerimento a pedir ao governo o número de médicos e de profissionais de saúde no Serviço Regional de Saúde. O Governo Regional respondeu e a resposta é preocupante. Em médicos e enfermeiros a falta é imensa. O hospital de Ponta Delgada não tem ninguém na Dermatologia, nem tem ninguém em formação; na Infecciologia é a mesma coisa. Vamos ao Hospital da Terceira, também é deficitário em algumas especialidades. E o grave problema disto tudo é que não há planeamento na Saúde e de visão de futuro. Não temos médicos suficientes em formação – os mais novos têm 50 e poucos anos. Se alguns da Medicina Geral e Familiar aqui estão, foi devido a um diploma que o CDS fez aprovar nesta casa em que a indemnização para se irem embora passou de 30 mil para 250 mil euros, porque antes vinham faziam a sua formação, e iam-se embora.


Pode ler a entrevista na íntegra na edição desta segunda-feira, 01 julho 2019, do jornal Açoriano Oriental




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