Autor: Lusa/AOonline
A líder social-democrata falava em Bruxelas, onde participa numa mini-cimeira do Partido Popular Europeu (PPE), no dia seguinte ao Governo ter entregue no Parlamento a proposta de lei do Orçamento de Estado para o próximo ano, que prevê um crescimento económico de 0,6 por cento, uma desaceleração face à projecção de 2008.
Sustentando que "não é fácil" fazer uma análise pormenorizada da proposta de orçamento, pois "ninguém ainda conhece" o seu conteúdo, mas apenas "os títulos que foram dados ontem [terça-feira], através do ministro das Finanças", Ferreira Leite disse que à partida fica "preocupada com a projecção do crescimento".
A presidente social-democrata observou que a projecção de crescimento "normalmente, por parte dos governos, é sempre optimista", mas aquela contemplada no Orçamento de Estado para 2009 "quer dizer que vai estar praticamente estagnada, significa também que não vai haver mudança de política".
"Isso sim, é que é aquele ponto que considero que é inaceitável", disse, defendendo que a situação económica do país não se deve à actual crise financeira internacional, mas sim a uma "política económica que tem estado muito errada, num sentido muito errado".
"O problema é a nossa situação económica, que já vinha de trás, está presente e não tem a ver com a crise financeira, e aí não sei se o orçamento dá ou não respostas", declarou, acrescentando por isso esperar "que este orçamento não apresente uma persistência na mesma política".
Questionada sobre se o orçamento pode ser considerado "eleitoralista", dado contemplar aumentos salariais na função pública, a presidente do PSD afirmou que é "evidente que se pode ter essa leitura", para mais tratando-se de um ano de eleições, mas disse que não será por esses aumentos que o considerará como tal, para mais porque há vários anos que não havia aumentos na função pública.
"Não é por causa disso que eu vou considerar que o orçamento é eleitoralista. Ele será ou não eleitoralista se outras medidas que forem tomadas não estiverem em consonância com isso", afirmou.
Manuela Ferreira Leite falava à entrada para uma reunião do Partido Popular Europeu - família europeia que o PSD integra -, preparatória da Cimeira de chefes de Governo e de Estado da União Europeia que tem início hoje à tarde em Bruxelas, e que será dominada pela actual crise financeira.
Sustentando que "não é fácil" fazer uma análise pormenorizada da proposta de orçamento, pois "ninguém ainda conhece" o seu conteúdo, mas apenas "os títulos que foram dados ontem [terça-feira], através do ministro das Finanças", Ferreira Leite disse que à partida fica "preocupada com a projecção do crescimento".
A presidente social-democrata observou que a projecção de crescimento "normalmente, por parte dos governos, é sempre optimista", mas aquela contemplada no Orçamento de Estado para 2009 "quer dizer que vai estar praticamente estagnada, significa também que não vai haver mudança de política".
"Isso sim, é que é aquele ponto que considero que é inaceitável", disse, defendendo que a situação económica do país não se deve à actual crise financeira internacional, mas sim a uma "política económica que tem estado muito errada, num sentido muito errado".
"O problema é a nossa situação económica, que já vinha de trás, está presente e não tem a ver com a crise financeira, e aí não sei se o orçamento dá ou não respostas", declarou, acrescentando por isso esperar "que este orçamento não apresente uma persistência na mesma política".
Questionada sobre se o orçamento pode ser considerado "eleitoralista", dado contemplar aumentos salariais na função pública, a presidente do PSD afirmou que é "evidente que se pode ter essa leitura", para mais tratando-se de um ano de eleições, mas disse que não será por esses aumentos que o considerará como tal, para mais porque há vários anos que não havia aumentos na função pública.
"Não é por causa disso que eu vou considerar que o orçamento é eleitoralista. Ele será ou não eleitoralista se outras medidas que forem tomadas não estiverem em consonância com isso", afirmou.
Manuela Ferreira Leite falava à entrada para uma reunião do Partido Popular Europeu - família europeia que o PSD integra -, preparatória da Cimeira de chefes de Governo e de Estado da União Europeia que tem início hoje à tarde em Bruxelas, e que será dominada pela actual crise financeira.