Numa mensagem divulgada nas redes sociais, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, adiantou que “a UE estabeleceu uma agenda ambiciosa, centrada na segurança, na competitividade e na coesão social”.
“O tempo é essencial para que o novo orçamento esteja em vigor a partir de 2028”, sublinhou.
Uma fonte europeia adiantou que um dos objetivos do debate na cimeira era de fixar um calendário para as negociações e os líderes da UE concordaram na necessidade de se chegar a um acordo até final do próximo ano.
Ao mesmo tempo, de acordo com a mesma fonte, “algumas questões importantes continuam por resolver no decurso dos trabalhos futuros (agricultura, papel das regiões, coesão, fundo de competitividade, recursos próprios, etc.)”.
Em julho passado, a Comissão Europeia propôs um novo orçamento da UE a longo prazo, para 2028-2034, de dois biliões de euros, acima dos 1,2 biliões do atual quadro, que inclui mais contribuições nacionais e três novos impostos.
O executivo comunitário propôs que Portugal receba no novo orçamento 33,5 mil milhões de euros, incluindo para a coesão e agricultura, no âmbito do plano de parceria nacional e regional ao abrigo do novo orçamento da UE até 2034.
Este montante enquadra-se em 865 mil milhões de euros propostos pelo executivo comunitário para investimentos e reformas nos 27 Estados-membros da UE, no âmbito dos novos 27 planos (um por país) de parceria nacionais e regionais com desembolsos mediante objetivos.
O Conselho Europeu está hoje reunido, em Bruxelas, numa cimeira em que Portugal está representado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro.
