Açoriano Oriental
FC Porto mais intenso vence Sporting de Braga apagado e conquista 'Taça'

Com dois golos idênticos, o FC Porto venceu hoje o Sporting de Braga por 2-0 e conquistou a sua 19.ª Taça de Portugal de futebol, fazendo o ‘tri’ de taças, com a da Liga e a Supertaça.

FC Porto mais intenso vence Sporting de Braga apagado e conquista 'Taça'

Autor: Lusa /AO Online

André Horta fez um autogolo (53 minutos) após cruzamento de Galeno e Otávio, novamente após assistência do extremo brasileiro desde a esquerda, fez o segundo (81), numa altura em que as duas equipas já estavam reduzidas a 10 unidades.

O primeiro a ser expulso foi Wendell, aos 62 minutos, mas o Sporting de Braga não aproveitou os 17 minutos que esteve em superioridade numérica – Niakaté viu o cartão vermelho aos 79.

Na sua 33.ª final da Taça de Portugal, os ‘dragões’ amealham o 19.º troféu, aproximando-se dos 26 do Benfica, clube com mais ‘Taças’, e distanciando-se do Sporting (17), terceiro no historial dos vencedores, enquanto os bracarenses somaram o quinto desaire em oito finais.

Num jogo raramente bem jogado e muito quezilento, o FC Porto foi superior a um Sporting de Braga muito longe dos seus melhores dias – deu a sensação de pouca frescura física - e que só criou lances de maior perigo já muito perto do fim, em dois 'fogachos' de Banza na área.

Os ‘onzes’ das duas equipas não apresentaram surpresas, nem a titularidade de Cláudio Ramos na baliza portista já que o guarda-redes jogou todas as anteriores eliminatórias, nem a de Borja e Tormena na defesa bracarense, recuperados de lesões que os afastaram dos últimos jogos.

Numa primeira parte equilibrada, mas com sinal mais do FC Porto, Matheus foi colocado à prova mais vezes que Cláudio Ramos, com destaque para uma defesa a cabeceamento de Evanilson (05) e a um remate do mesmo avançado brasileiro (20).

Sem conseguir ligar o seu jogo, a primeira chegada com perigo do Sporting de Braga à baliza portista surgiu apenas aos 38 minutos com um remate forte, mas de ângulo reduzido que, ainda assim, obrigou o guarda-redes portista a defesa difícil.

O FC Porto, que ficou sem Evanilson, lesionado, ainda antes do intervalo (entrou Toni Martinez), fez o primeiro golo cedo na segunda parte: Otávio fugiu à marcação de Al Musrati, descobriu Galeno na esquerda e André Horta, ao tentar impedir que o cruzamento chegasse a Toni Martinez, introduziu a bola na própria baliza (53).

Artur Jorge reagiu de imediato e fez uma tripla substituição, lançando Joe Mendes, Racic e Álvaro Djaló (saíram os apagados Borja, André Horta e Iuri Medeiros) e pouco, depois, os bracarenses ficaram a jogar com mais uma unidade dada a expulsão de Wendell (62).

O lateral brasileiro teve uma entrada muito dura sobre Victor Gómez que João Pinheiro puniu primeiro com o cartão amarelo, mas, alertado pelo videoárbitro (VAR), mostrou o cartão vermelho direto a Wendell.

Com menos um jogador, Sérgio Conceição recompôs o setor defensivo com Zaidu (saiu Toni Martinez), tendo Artur Jorge reforçado a frente atacante com Banza pouco depois (saiu Victor Gómez) e com Pizzi para os últimos 20 minutos (saiu Tormena).

Contudo, a equipa bracarense sentiu sempre muitas dificuldades em furar a última linha defensiva dos ‘dragões’, o que se acentuou após a expulsão de Niakaté, por ter derrubado Taremi que se isolava (79).

Logo a seguir, surgiu o golo de Otávio, após Galeno ter fugido a Joe Mendes pela esquerda e o jogo ficou sentenciado.

Galeno, que ganhou a sua terceira Taça consecutiva, uma pelos bracarenses e duas pelos portistas, ainda enviou a bola à barra (90+1), mas o resultado não se alterou.


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