Açoriano Oriental
Crime
Dois dos oito examinadores e instrutores ficaram em prisão preventiva
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa decretou a prisão preventiva para dois dos oito arguidos detidos na quarta-feira, examinadores e instrutores de condução, por indícios de crimes de corrupção passiva para ato ilícito, em co-autoria.

Autor: Lusa/AO online
O Ministério Público, através da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), indica que o juiz considerou "fundados perigos de continuação da actividade criminosa, de perturbação do inquérito ao nível da aquisição, conservação e veracidade da prova e de fuga", tendo determinado a prisão preventiva para dois arguidos e obrigação de permanência na habitação com pulseira electrónica a outros dois.

Outros três arguidos estão proibidos de exercer funções e de contactar com os outros intervenientes nos alegados crimes e obrigados a prestar uma caução económica de 30 mil euros.

Um outro arguido está proibido de contactar com os outros intervenientes, de se ausentar para o estrangeiro e obrigado a prestação uma caução económica também de 30 mil euros.

No âmbito do inquérito, a cargo da 9.ª Secção do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, foram cumpridos oito mandados de detenção fora de flagrante delito para seis homens e duas mulheres examinadores e instrutores de condução.

Segundo um comunicado da PJ divulgado na quarta-feira, alguns dos detidos têm "antecedentes criminais".

Os seis homens e duas mulheres examinadores e instrutores de condução estão indiciados de receber dinheiro para passar alunos de condução e possibilitar-lhes a obtenção da carta, segundo a Judiciária.
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