Autor: Lusa/AOonline
Em 18 meses, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) recebeu centenas de queixas de crimes contra mais de 800 crianças e jovens, uma média de 49 por dia.
Estes números, segundo Joana Marques Vidal - Procuradora-geral adjunta e especialista na área de menores - revelam, do ponto de vista positivo, que a sociedade portuguesa está cada vez mais intolerante para com os crimes contra crianças.
"Não podemos dizer que há mais casos. A leitura que faço é que há mais sensibilidade para o assunto e que as instituições têm hoje maior capacidade de resposta", disse.
A criança em perigo é o tema de um encontro a decorrer sábado em Lisboa, onde será abordada a questão do maltrato infantil, formas e prevenção, assim como o acolhimento e o supremo interesse da criança.
A denúncia dos crimes contra as crianças teve a mesma evolução da violência contra as mulheres, um crime que antes era do foro privado e que hoje é, até do ponto de vista penal, da esfera pública.
"Há mais sensibilização para proteger as crianças e nesse aspecto digo que estão menos em perigo", disse, adiantando contudo que há que ter atenção para um novo tipo de perigos, decorrentes da globalização comunicacional.
A luta contra os novos crimes via Internet são um novo desafio para a sociedade portuguesa, obrigando a uma atenção redobrada.
Estes números, segundo Joana Marques Vidal - Procuradora-geral adjunta e especialista na área de menores - revelam, do ponto de vista positivo, que a sociedade portuguesa está cada vez mais intolerante para com os crimes contra crianças.
"Não podemos dizer que há mais casos. A leitura que faço é que há mais sensibilidade para o assunto e que as instituições têm hoje maior capacidade de resposta", disse.
A criança em perigo é o tema de um encontro a decorrer sábado em Lisboa, onde será abordada a questão do maltrato infantil, formas e prevenção, assim como o acolhimento e o supremo interesse da criança.
A denúncia dos crimes contra as crianças teve a mesma evolução da violência contra as mulheres, um crime que antes era do foro privado e que hoje é, até do ponto de vista penal, da esfera pública.
"Há mais sensibilização para proteger as crianças e nesse aspecto digo que estão menos em perigo", disse, adiantando contudo que há que ter atenção para um novo tipo de perigos, decorrentes da globalização comunicacional.
A luta contra os novos crimes via Internet são um novo desafio para a sociedade portuguesa, obrigando a uma atenção redobrada.