Autor: Lusa/AO Online
“O Chega terá entre 450 e 500 propostas entregues de alteração ao Orçamento do Estado”, disse André Ventura, em conferência de imprensa na Assembleia da República.
O presidente do Chega não se alongou nas propostas que o partido apresentou no âmbito da discussão na especialidade do OE2023, mas referiu a redução das taxas de IVA “em geral” e uma taxa zero para os bens essenciais, a “suspensão do pagamento do IMI ao longo” do próximo ano, e também impedir a tributação dos subsídios de férias e de Natal no próximo ano.
Ventura também criticou os partidos “que se abstêm de apresentar propostas” alteração ao documento, sem se referir um em concreto, por considerar que “estão a abdicar” da possibilidade de modificar “um mau Orçamento”.
“Por isso é que temos muitas propostas”, completou.
O líder da extrema-direita portuguesa lembrou que no último Orçamento do Estado o PS rejeitou todas as propostas apresentadas pelo Chega, por isso, o partido apresentou este número elevado de alterações à lei orçamental de 2023.
E se o PS este ano voltar a chumbar todas as propostas do Chega, Ventura avisou que no próximo o partido vai “apresentar 600 ou 700”.