Para criar "alternativas"

CGTP admite "convergência de esforços"

O secretário-geral da CGTP evitou pronunciar-se sobre a proposta do PCP de uma “convergência de forças progressistas”, mas admitiu que o “movimento sindical” tem procurado uma “convergência de esforços” para “haver alternativas”.


“Não nos compete a nós ser intérpretes do processo político. No plano social, o movimento sindical tem procurado pôr em relevo que há necessidade de convergência de esforços e que há campos concretos em que se trabalha”, afirmou Carvalho da Silva, após um encontro com a direcção do PCP, na sede nacional dos comunistas, em Lisboa.

    “Procuramos dar o nosso sinal por aí”, concluiu.

    Na quinta-feira, num encontro com militantes e quadros comunistas de Lisboa, o secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, sugeriu “uma alternativa de esquerda”, sem excluir “nenhuma força progressiva de esquerda”, incluindo o Bloco de Esquerda, para fazer “uma ruptura” com a política do PS.

    “Perante a necessidade de uma convergência das forças sociais e políticas, não excluindo nenhuma força progressiva de esquerda, temos a proposta de que sem ruptura com esta política não há arrumação de forças que garanta uma alternativa de esquerda”, disse.

    Esta segunda-feira, o secretário-geral do PCP afirmou que “a CGTP, no plano social, tem procurado colocar em evidência propostas, mudanças de rumo de política que ajudam a que se perceba a necessidade de convergência de esforços entre múltiplos sectores da sociedade portuguesa para mudar o rumo, para haver alternativas”.
PUB

Premium

Entre 2014 e 2024, a comercialização do leite e do queijo açoriano, no seu conjunto, registou um aumento de valor de 44 por cento, passando de 190,7 milhões de euros em 2014 para os 274,6 milhões de euros registados em 2024