Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Segundo comunicado, o Bloco de Esquerda refere que é preciso “finalmente perceber que tipo de infraestruturas estão a ser preparadas para a ilha, qual a sua dimensão e o potencial impacto que o projeto poderá ter na paisagem, no ambiente e na saúde pública”.
O projeto de construção de um porto espacial em Santa Maria tem sido marcado, desde o início, por uma lamentável falta de transparência e por lacunas na comunicação do Governo com a população, recorda nota.
Assim, diz o Bloco de Esquerda, o atual Governo Regional tem agora a oportunidade de alterar este modo de atuação e de garantir mais transparência.
“O caderno de encargos está concluído desde o passado dia 2 de outubro, quando se iniciou a terceira fase do concurso”, adianta os bloquista que “poucos dias depois, os deputados do Bloco solicitaram o acesso ao documento, mas como, entretanto, terminou a legislatura, o requerimento ficou sem efeito”.
Além de solicitar acesso ao caderno de encargos, o Bloco de Esquerda pergunta à secretária regional da Cultura, Ciência e Transição Digital “quais os motivos que levaram ao adiamento da data para apresentação das propostas dos concorrentes de 11 de novembro de 2020 para 21 de janeiro do próximo ano”.
O Bloco pretende ainda saber qual a nova data estimada para a entrada em funcionamento do porto espacial de Santa Maria, uma vez que tal já não será possível em 2021, para “quando estava previsto o lançamento do primeiro satélite”.