Autor: AO Online/ Lusa
A iniciativa “recomenda que o Governo Regional, em concertação com o Governo da República e com as autarquias, proceda à recuperação das fortificações, através de um plano elaborado por uma equipa multidisciplinar especializada na matéria”, explica o partido, num comunicado.
A proposta prevê ainda, segundo o mesmo comunicado, que as “fortificações que, devido ao seu estado de degradação, não sendo passíveis de recuperação, estejam assinaladas com informações acerca das mesmas” e que seja criado “um centro interpretativo das Batalhas da Salga [1581] e das Mós [1583], aproveitando a atual Casa da Salga para a criação de um museu" referendo ao período da resistência ao domínio castelhano.
Na apresentação da iniciativa hoje, na Baía da Salga, na ilha Terceira, o deputado Paulo Mendes, citado no comunicado divulgado pelo partido, salientou a “importância deste projeto, devido não só à valorização do património histórico e cultural de natureza militar, nos Açores, sobretudo na ilha Terceira”, mas também como “um foco de atração turística” com uma “potencialidade já identificada a reconhecida pela proposta do Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA)”.
Para o dirigente do BE/Açores, a questão da propriedade e responsabilidade das fortificações serve apenas “para justificar a falta de vontade política para proceder a um plano de recuperação e dinamização desse património”.
“Basta colocar todas as entidades a negociar para que ninguém fique a perder e todos fiquem a ganhar”, afirmou.