Autor: Lusa/AO online
Assim, no final dos primeiros nove meses do ano, o BCP contava com um total de 7.555 trabalhadores e 679 agências, contra os 8.266 colaboradores e 721 balcões que detinha um ano antes.
O presidente do banco, Nuno Amado, salientou durante a conferência de imprensa de apresentação das contas que prossegue a bom ritmo "a implementação do plano" negociado com Bruxelas no âmbito do apoio estatal que o banco beneficiou, estando a ser "cumpridos os objetivos estratégicos traçado".
Graças à reestruturação em curso, no que toca à atividade doméstica, os custos operacionais em Portugal caíram mais de 8% para 475,2 milhões de euros.
Já nas operações internacionais houve um aumento dos custos operacionais de 2,8% para 350,2 milhões de euros.
Em termos consolidados, os custos operacionais baixaram 3,8% para 825,4 milhões de euros.
Nuno Amado destacou também mais dois fatores que estão a suportar a recuperação dos resultados do BCP: a melhoria do rácio de eficiência e o abrandamento das imparidades em Portugal.
"O Millennium BCP é o banco mais eficiente em Portugal, com um ‘cost to core income' de 56% nos primeiros nove meses de 2015, e é um dos mais eficientes da zona euro", assinalou Nuno Amado.
Quanto às imparidades, houve um recuo de 32,9% para 545,4 milhões de euros em Portugal e um avanço de 35% para 82,6 milhões de euros na atividade internacional.
Em termos de imparidades de crédito, consolidadas, houve uma redução para 628 milhões de euros.