Autor: Lusa / AO online
Segundo fonte judicial, Arellano Felix, líder do cartel de Tijuana, foi condenado pelo juiz federal Larry Burns, uma decisão que era esperada desde 17 de Setembro, altura em que o acusado se declarou como culpado e recusou um processo de contraditório.
Antes do juiz Burns ter pronunciado a sentença, o advogado de Arellano Félix leu, durante a audiência, uma carta do seu cliente na qual este pediu perdão.
“Quero pedir perdão à minha mãe, à minha esposa e aos meus filhos por deixá-los sozinhos enquanto cumpro uma pena de prisão perpétua devido aos meus actos faltosos e às minhas actividades ilegais. Perdoem-me”, afirmou o traficante.
“Estou cheio de remorsos e aceito assumir a responsabilidade dos meus actos. Se pudesse emendar o que fiz, era o que faria”, disse Félix, na mesma carta.
Ao declarar-se culpado, em Setembro, Arellano Félix conseguiu um acordo com o ministério público para evitar a pena capital.
Arellano Félix reconheceu ter dirigido uma organização criminosa e ter participado em operações de branqueamento de dinheiro.
O acusado, filho mais novo de uma família que dirige o tráfico de droga de Tijuana desde o início dos anos 1980, não poderá beneficiar de uma libertação condicional, que não existe no sistema judicial federal, pelo que passará o resto da sua vida detido.
O acordo concluído com o procurador federal inclui o pagamento de uma multa de 50 milhões de dólares.
Arellano Felix foi capturado em meados de Agosto de 2006 por guardas costeiros norte-americanos quando pescava num barco em águas internacionais ao largo de La Paz, na Baixa Califórnia, México.
Antes do juiz Burns ter pronunciado a sentença, o advogado de Arellano Félix leu, durante a audiência, uma carta do seu cliente na qual este pediu perdão.
“Quero pedir perdão à minha mãe, à minha esposa e aos meus filhos por deixá-los sozinhos enquanto cumpro uma pena de prisão perpétua devido aos meus actos faltosos e às minhas actividades ilegais. Perdoem-me”, afirmou o traficante.
“Estou cheio de remorsos e aceito assumir a responsabilidade dos meus actos. Se pudesse emendar o que fiz, era o que faria”, disse Félix, na mesma carta.
Ao declarar-se culpado, em Setembro, Arellano Félix conseguiu um acordo com o ministério público para evitar a pena capital.
Arellano Félix reconheceu ter dirigido uma organização criminosa e ter participado em operações de branqueamento de dinheiro.
O acusado, filho mais novo de uma família que dirige o tráfico de droga de Tijuana desde o início dos anos 1980, não poderá beneficiar de uma libertação condicional, que não existe no sistema judicial federal, pelo que passará o resto da sua vida detido.
O acordo concluído com o procurador federal inclui o pagamento de uma multa de 50 milhões de dólares.
Arellano Felix foi capturado em meados de Agosto de 2006 por guardas costeiros norte-americanos quando pescava num barco em águas internacionais ao largo de La Paz, na Baixa Califórnia, México.