Autor: Lusa/AO Online
Falando à margem da assinatura de um protocolo, em Lisboa, com a União Geral de Trabalhadores (UGT), Rosário Farmhouse, comentava números do Instituto Nacional de Estatística segundo os quais Portugal é cada vez menos atractivo para os imigrantes.
A responsável lembrou que, no contexto da crise, o “fluxo” de mobilidade de pessoas está “estagnado em todo o mundo”.
Para Farmhouse, se há dificuldades generalizadas, as pessoas podem preferir manter-se no seu país. No entanto, admite que possa haver aumento dos números dos imigrantes em Portugal por causa dos reagrupamentos por amizade ou família, como acontece, por exemplo, na comunidade imigrante ucraniana.
“Se a Economia começar a desenvolver-se e houver a aposta nas grandes obras públicas acredito que os imigrantes fiquem e que outros possam vir”.
O secretário-geral da UGT, João Proença, lembrou, por seu lado, que muitos dos imigrantes que saem de Portugal não regressam aos seus países de origem, mas mantêm um fluxo de imigração.
A sua previsão é que, actualmente, oito a 10 por cento da população activa portuguesa seja imigrante.