Açoriano Oriental
Covid19
Vacina russa chama-se "Sputnik V" e foi já pedida por 20 países

A vacina russa contra a covid-19, cujo registo foi anunciado  esta terça-feira pelo Presidente, Vladimir Putin, chama-se "Sputnik V", vai começar a ser fabricada em setembro e já foi encomendada por 20 países.

Vacina russa chama-se "Sputnik V" e foi já pedida por 20 países

Autor: Lusa/AO Online

De acordo com fontes oficiais russas, "20 países já pré-encomendaram um milhão de doses da vacina russa".

A produção industrial vai começar em setembro e, segundo o Kremlin, passa a estar disponível em janeiro de 2021.

"Mais de um milhão de doses" já foram pré-encomendadas por "20 países estrangeiros" disse Kirill Dmitriev, presidente do conselho de administração do Russian Direct Investment, o fundo soberano russo envolvido na investigação científica e no financiamento das pesquisas.

 A vacina contra o SARS CoV-2 desenvolvida pelos cientistas russos chama-se "Sputnik V" (o "V" significa "vacina") em referência ao satélite soviético, o primeiro aparelho espacial a ser lançado para a órbita do planeta Terra, disse hoje Vladimir Putin.

O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou hoje que a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a registar uma vacina contra o novo coronavírus.

"Esta manhã foi registada, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus", disse Putin durante uma reunião com membros do governo russo.

De acordo com o chefe de Estado, a vacina russa é "eficaz" e superou todas as provas necessárias assim como permite uma "imunidade estável" face ao covid-19.

Putin acrescentou que uma das suas duas filhas já recebeu uma dose da vacina e está a sentir-se bem.

"Ela participou na experiência", disse Putin, afirmando que a filha teve um pouco de febre "e foi tudo".

O Ministério da Saúde russo afirmou que uma dupla inoculação "permite uma imunidade longa", que poderá durar "dois anos".

No entanto, muitos cientistas no país e no estrangeiro questionaram a decisão de registar a vacina antes de os cientistas completarem a chamada Fase 3 do estudo.

Essa fase por norma demora vários meses e envolve milhares de pessoas e é a única forma de se provar que a vacina experimental é segura e funciona.

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