Autor: Ana Carvalho Melo
Segundo a governante, esta medida foi a resposta encontrada para responder à situação criada pelo incêndio que deflagrou no Hospital de Ponta Delgada e que levou ao encerramento da Urgência.
"As unidades básicas de urgência dos centros de saúde irão funcionar durante 24 horas e as equipas serão reforçadas porque o Serviço de Urgência do HDES está encerrado. Enquanto as situações mais graves deverão ser encaminhadas diretamente para o serviço de urgência da CUF, com a possibilidade das equipas do HDES fazerem esse reforço", revelou, acrescentando que também os partos serão realizados na CUF.
De acordo com Mónica Seidi, o alerta para o incêndio foi dado pelas 9h40, tendo sido "acionados todos os meios, neste caso a corporação de Bombeiros de Ponta delgada para que se procedesse de imediato a uma intervenção".
A governante explicou que o perigo deste incêndio se deve a dois factos: o primeiro por estar em causa o fornecimento de energia ao hospital e o segundo pela questão do fumo que entretanto se propagou a diversas áreas do hospital.
"Felizmente não há vítimas, de momento ninguém corre qualquer tipo de perigo de vida", assegurou.
Nesse sentido explicou que a preocupação é "garantir a segurança dos doentes que estão no hospital e também da população da ilha de São Miguel, que neste fim de semana está muito acima do normal".
"Entramos em contacto com os parceiro do setor como a USISM, o hospital da CUF e a Clínica do Bom Jesus que imediatamente se disponibilizaram para ajudar", realçou.
Acrescentou ainda que já foi realizada a transferência de alguns doentes da unidade cuidados intensivos neonatais e também adultos e que estão sinalizados doentes dos cuidados intermédios e dos cuidados paliativos que necessitam de uma resposta mais diferenciada.
Mónica Seidi adiantou ainda que que prevê que nos próximos 4 a 5 dias se consiga repor a energia no hospital, sendo que já foi possível ligar a zona dos laboratório clínico.
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