O Bispo de Angra apelou aos açorianos para que lembrem no Natal “aqueles de quem Jesus sempre cuidou e não podemos esquecer: os mais pobres”. Isto porque, afirmou D. Armando Esteves Domingues, “a fé sem obras está morta” e, nesse sentido, é necessário que a “vida, sobretudo a dos mais vulneráveis, seja sempre prioridade”.
O Bispo de Angra, D. Armando Esteves Domingues expressou esta ideia na sua Mensagem de Natal 2025 onde considerou que, “mais do que nunca, precisamos de palavras e sentimentos novos: amor, perdão, amizade, solidariedade, respeito, ternura... Palavras que constroem, que curam, que unem”.
Por isso, D. Armando Esteves Domingues lançou um apelo aos açorianos: “digamo-las uns aos outros com verdade veremos o resultado”.
O Bispo de Angra quis igualmente lembrar neste Natal todos “os que não passam esta quadra festiva em família”, nomeadamente “os profissionais de serviços que não podem parar, os párocos colocados longe das famílias, os estrangeiros, os migrantes, as famílias monoparentais, os sem-abrigo, os doentes, idosos e todos os que se sentem sós”.
Nesse sentido, D. Armando Esteves Domingues afirmou: “peço a Deus Menino que conforte os que estão em sofrimento: os que perderam uma pessoa querida, os que se sentem descartados, abandonados, traídos; os que não encontram um lugar com condições dignas para viver, para permanecer, para respirar em paz e segurança. Deixo-lhes um sentido voto de Festas felizes e uma prece a Deus para que recuperem a esperança que Jesus traz a todos, todos, todos”.
D. Armando Esteves Domingues deixou igualmente na sua Mensagem de Natal “uma palavra especial aos casais jovens e com filhos”, uma vez que “vós sois preciosos para a Igreja e para a sociedade”.
Segundo o Bispo de Angra, “na vossa alegria, nos vossos sonhos e até nos vossos desafios, guardais a força renovadora que gera futuro”, pelo que “a Igreja precisa de vós: da vossa presença, da vossa criatividade e da vossa fé”, porque “a família é o berço natural da vida nascente” e os jovens casais, “acolhendo e promovendo generosamente a vida, são testemunhas vivas de fé e compromisso cristão”.
D. Armando Esteves Domingues lembrou igualmente que “este ano, dirijo-vos esta mensagem natalícia do coração da natureza, junto a uma cascata de água”, porque “quero assim fazer memória do batismo, esse nosso verdadeiro Natal, onde nascemos para a vida de Deus em nós e entrámos no seio da Igreja, nossa mãe”.
Por fim, o Bispo de Angra também questionou: “quem não se
lembra das belas canções do Natal da sua infância”, para logo se
despedir fazendo “votos que todos vós, caros amigos e amigas das nove
ilhas dos Açores e espalhados pelo mundo, possais cantar e celebrar a
beleza da vida e do amor com o encanto de uma criança”.
