Autor: Rui Leite Melo / Teresa Franco
Trata-se de “uma ideia e de um processo lançado para confrontar os partidos concorrentes às eleições, apresentando uma série de questões que dizem respeito à igualdade de género e aos direitos das mulheres”, adiantou Clarisse Canha, da UMAR-Açores.
“Este processo foi construído através da recolha de opiniões de diversos grupos e associações de sociedade, tais como grupos de jovens e de mulheres”, revelou.
De acordo com Clarisse Canha, o Manifesto Feminista foi produzido em conjunto com uma Agenda Feminista para os próximos anos, sendo que nela constam dez áreas fundamentais para a evolução da Região.
O primeiro ponto assenta na questão da violência de género e nas relações de intimidade, onde se destaca que “a violência contra as mulheres no espaço doméstico é a maior causa de morte e invalidez entre mulheres dos 16 aos 44 anos, ultrapassando o cancro, os acidentes de viação e a guerra”.
Mulheres, trabalho e poder são os temas do segundo ponto. Nesta área preocupa três questões: o número de mulheres desempregadas, que é superior ao dos homens, as mulheres receberem, em média, menos 19 por cento dos salários dos homens, e por último o facto de a mulher manter a maior sobrecarga, com duplas e triplas tarefas de apoio familiar.
A terceira área cabe à educação e à formação, porque “é na escola que se inicia o combate à linguagem sexista e a uma ordem simbólica desigual para mulheres e homens”.
Mulheres imigrantes e os direitos sociais para as que prestam serviços sexuais são outros dois pontos do Manifesto Feminista.
Também ainda em relação à sexualidade, destaca-se a mutilação genital feminina e o tráfico de mulheres e de todos os seres humanos, pois “devido à crescente feminização da pobreza, as mulheres e as crianças são mais vulneráveis às redes de tráfico e a situações de exploração laboral e sexual”, refere a UMAR.
Saúde e direitos sexuais e reprodutivos é o oitavo ponto, onde a UMAR refere que a interrupção voluntária da gravidez (IVG), por opção da mulher, nas primeiras dez semanas de gravidez, traduziu-se na melhoria da saúde sexual e reprodutiva das mulheres.
Judite Fernandes, da Cooperativa Cultural Descalças, salientou sobre esta área que “nos Açores, dos três hospitais centrais, apenas um realiza IVG, o Hospital da Horta, o que obriga todas as mulheres das outras ilhas de se distanciarem do local onde se sentem seguras para realizar um IVG, ao contrário do resto do País”.
À UMAR preocupa também os direitos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e de transgénero, porque consideram que em Portugal é difícil ser-se lésbica numa sociedade heterossexista, preconceituosa e discriminatória.
Como último ponto encontra-se a participação política das mulheres, nela se destacanado a lei da Paridade.
“Este processo foi construído através da recolha de opiniões de diversos grupos e associações de sociedade, tais como grupos de jovens e de mulheres”, revelou.
De acordo com Clarisse Canha, o Manifesto Feminista foi produzido em conjunto com uma Agenda Feminista para os próximos anos, sendo que nela constam dez áreas fundamentais para a evolução da Região.
O primeiro ponto assenta na questão da violência de género e nas relações de intimidade, onde se destaca que “a violência contra as mulheres no espaço doméstico é a maior causa de morte e invalidez entre mulheres dos 16 aos 44 anos, ultrapassando o cancro, os acidentes de viação e a guerra”.
Mulheres, trabalho e poder são os temas do segundo ponto. Nesta área preocupa três questões: o número de mulheres desempregadas, que é superior ao dos homens, as mulheres receberem, em média, menos 19 por cento dos salários dos homens, e por último o facto de a mulher manter a maior sobrecarga, com duplas e triplas tarefas de apoio familiar.
A terceira área cabe à educação e à formação, porque “é na escola que se inicia o combate à linguagem sexista e a uma ordem simbólica desigual para mulheres e homens”.
Mulheres imigrantes e os direitos sociais para as que prestam serviços sexuais são outros dois pontos do Manifesto Feminista.
Também ainda em relação à sexualidade, destaca-se a mutilação genital feminina e o tráfico de mulheres e de todos os seres humanos, pois “devido à crescente feminização da pobreza, as mulheres e as crianças são mais vulneráveis às redes de tráfico e a situações de exploração laboral e sexual”, refere a UMAR.
Saúde e direitos sexuais e reprodutivos é o oitavo ponto, onde a UMAR refere que a interrupção voluntária da gravidez (IVG), por opção da mulher, nas primeiras dez semanas de gravidez, traduziu-se na melhoria da saúde sexual e reprodutiva das mulheres.
Judite Fernandes, da Cooperativa Cultural Descalças, salientou sobre esta área que “nos Açores, dos três hospitais centrais, apenas um realiza IVG, o Hospital da Horta, o que obriga todas as mulheres das outras ilhas de se distanciarem do local onde se sentem seguras para realizar um IVG, ao contrário do resto do País”.
À UMAR preocupa também os direitos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e de transgénero, porque consideram que em Portugal é difícil ser-se lésbica numa sociedade heterossexista, preconceituosa e discriminatória.
Como último ponto encontra-se a participação política das mulheres, nela se destacanado a lei da Paridade.