Açoriano Oriental
11 de Setembro
Tropas dos EUA no Afeganistão evocam vítimas dos atentados
As tropas dos Estados Unidos no Afeganistão evocaram as vítimas dos atentados de 11 de Setembro de 2001, numa cerimónia realizada numa base militar perto de Cabul.

Autor: Lusa/AO online
Falando às tropas reunidas na base de Camp Eggers, o general Robert Cone frisou que, sete anos depois, o terrorismo continua a ser uma ameaça global, como ficou provocado com os atentados cometidos nos anos que se seguiram ao 11 de Setembro em Madrid, Londres ou Bali.

    "Estes ataques lembram-nos que a ameaça do terrorismo é real e continua a representar um perigo para todo o mundo", disse.

    O comando norte-americano de Cabul é responsável pelo treino do recém-formado exército afegão, desempenhando uma tarefa central na estratégia norte-americana de transformar o Afeganistão num país capaz de se defender e diferente daquele que permitiu a Osama bin Laden lançar os ataques contra Nova Iorque e Washington.

    Quase sete anos depois de uma intervenção militar lançada menos de um mês depois dos atentados, o Afeganistão atravessa actualmente um dos períodos mais violentos desde a queda do regime talibã, no final de 2001, com um total de mais de 4.000 mortos este ano.

    O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou esta semana o envio em Novembro de uma brigada do exército e um batalhão de fuzileiros em substituição de outros dois que deverão terminar a sua missão.

    Os comandos militares norte-americanos no Afeganistão pedem um reforço de tropas da ordem dos 10.000 militares.

    Bin Laden, que assumiu a responsabilidade pelos atentados de 11 de Setembro, continua vivo, escondido, segundo os serviços de informações norte-americanos e afegãos, na zona montanhosa da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão.

    Quarta-feira, véspera do aniversário dos atentados, a Casa Branca admitiu que o fracasso em capturar o líder da Al-Qaida evidencia as limitações dos serviços de informações e do poder militar norte-americano, mas assegurou que, com esta ou com a próxima administração, a perseguição vai continuar.
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