Autor: Miguel Bettencourt Mota
Num comunicado enviado a este jornal, a CMPV começa por "sublinhar
o desrespeito institucional do Ministério dos Negócios Estrangeiros
para com a autarquia pela recusa da presença do seu presidente" na reunião.
A autarquia deixa clara a convicção de que "uma visão de proximidade" seria fundamental para o desenhar "de ações conducentes" à resolução do passivo ambiental deixado pelos EUA na Base da Lajes.
Depois, e como se lê no documento, o município da Praia da Vitória vem "condenar a ausência do ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal da reunião da Comissão Bilateral", algo que interpreta como uma "desvalorização das matérias em discussão, assunto de elevada importância para a salvaguarda social e ambiental de uma parcela do território português".
No comunicado - que saúda a postura do Governo
Regional no dossier e a abertura do Embaixador dos EUA para atender aos
problemas ambientais decorrentes da presença
militar norte-americana na Base das Lajes -, aquela câmara informa os
seus munícipes que irá "manter a reivindicação de presença do município
nas reuniões da Comissão Bilateral" e procurar reforçar os
canais diplomáticos à disposição, "no sentido de garantir um quadro
alargado de apoio a um
plano de descontaminação dos solos".
Entre outras medidas, a CMPV compromete-se a prosseguir com "a monitorização especial" nos furos de água do concelho e "manter
como prioridade máxima a descontaminação dos solos nas áreas
identificadas no concelho, ou noutras que venham, cientifica e
tecnicamente, a ser identificadas".
A 38ª Reunião da Comissão Bilateral Permanente do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América teve lugar esta quinta-feira, em Lisboa, e contou com a presença do presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro.
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