Autor: Lusa/AO Online
Numa ilha que elege três deputados, os seis partidos representados no parlamento açoriano nesta legislatura avançam com as suas candidaturas, sendo o PAN o único dos partidos sem assento que tenta a sua sorte no ponto mais ocidental da Europa, onde, em 2016, foram eleitos um deputado do PS, um do PSD, e um do PCP.
O PS tem como cabeça de lista José Eduardo, professor, e o PSD volta a apresentar o nome de Bruno Belo, técnico superior, enquanto o CDS-PP conta com Fábio Alves, engenheiro civil, no topo da lista.
Na ilha que elegeu o único deputado comunista da última legislatura, a CDU sugere, este ano, Luísa Corvelo, professora. Já a lista do Bloco de Esquerda é encabeçada por Maria Isabel Tenente, agricultora, a do PPM por Gustavo Alves, marinheiro da marinha mercante, e o PAN apresenta Lúcia Silva, técnica superior.
Nas Flores votam nestas eleições 3.119 pessoas, menos 68 do que há quatro anos.
De acordo com a informação da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, estão inscritos em toda a região 228.572 eleitores, mais 313 do que em 2016, altura em que eram 228.259.
No mais recente ato eleitoral, para as legislativas nacionais de 2019, estavam recenseados e aptos a votar nos Açores 228.975 eleitores.
Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).
O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.
O PS governa a região há 24 anos, tendo sido antecedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.
Vasco Cordeiro, líder do PS/Açores e presidente do Governo Regional desde as legislativas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, que esteve 16 anos no poder, apresenta-se de novo a votos para tentar um terceiro e último mandato como chefe do executivo.