Ricardo Moura é o melhor dos portugueses no Rali de Portugal

O bicampeão de Portugal de ralis está na 18.ª posição da geral, liderando a comitiva de pilotos nacional e os concorrentes do Grupo N na quarta prova do WRC


Ricardo Moura (Mitsubishi Lancer EVO IX) terminou as primeiras quatro especias do primeiro dia do Rali de Portugal na 18.ª posição da geral, liderando a classificação dos pilotos portugueses. 

O bicampeão de Portugal tem 2.3 segundos de vantagem para Bruno Magalhães (Peigeot 207 S2000), tendo o açoriano sido mais rápido que o lisboeta nas primeiras três especiais da prova. 

Apenas na segunda passagem por Ourique é que Bruno Magalhães conseguiu ser mais rápido que Ricardo Moura mas o líder do Grupo N mantém-se à frente quando falta apenas disputar a Super Especial de Lisboa, com início pelas 18h00 e com transmissão em direto na RTP-2. 

O terceiro melhor português é Pedro Meireles (Skoda Fabia S2000), na 23.ª posição da geral, a mais de 50 segundos de distância de Ricardo Moura que, por sua vez, está a 04m48s8 do líder da prova, o francês Sebastien Ogier (Volkswagen). 

Ogier assumiu-se como o principal candidato à vitória no Rali de Portugal, liderando a prova após os quatro primeiros troços cronometrados, depois do abandono de Mads Ostberg.

No entanto, depois de um início em que prometia um rali dominador, Ogier, líder destacado do mundial de pilotos, viu as suas pretensões serem contrariadas, primeiro pelo norueguês Mads Ostberg (Ford), que, com um andamento muito forte, arrebatou a primeira posição na especial seguinte.

Mas Ostberg, vencedor da última edição após a desclassificação do finlandês Mikko Hirvonen, viu o seu desejo de repetir o triunfo, desta feita em competição, ser desfeito na terceira prova cronometrada, quando capotou com o seu Ford, ficando afastado da luta pela vitória.

Enquanto Ostberg ficava de fora da luta - pode ainda retomar a prova no sábado em super-rali, mas já muito afastado em termos de tempo -, o espanhol Dani Sordo atacou e, depois de vencer as terceira e quarta especiais, ameaça agora a liderança de Ogier, que comanda com apenas 2,4 segundos de vantagem sobre Sordo.

Numa altura em que falta disputar a superespecial de Lisboa para que termine a primeira etapa, a dúvida agora coloca-se em saber se os pilotos irão atacar nos apenas 3,27 quilómetros de extensão daquele troço, ou se optarão por deixar-se atrasar para evitar ter de abrir a estrada no sábado.

Com a previsão de tempo seco para os restantes dias do rali, os pilotos podem tentar partir o mais atrás possível. Com piso seco, quem parte à frente é penalizado, porque há muita terra solta nos troços e a aderência dos carros não é a ideal. À medida que alguns carros passam, a trajetória começa ficar desenhada e aqueles que passam a seguir já não perdem tanto tempo.

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