Açoriano Oriental
Rabo de Peixe quer ter biblioteca pública

Presidente da Junta de Freguesia, Jaime Vieira, lamentou a inexistência deste equipamento na vila, após receber a poetisa espanhola Maria Rosa Serdio


Rabo de Peixe quer ter biblioteca pública

Autor: Rui Jorge Cabral

O presidente da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe, Jaime Vieira, quer uma biblioteca pública nesta vila do Concelho da Ribeira Grande.

Citado em nota de imprensa, Jaime Vieira considera que  uma biblioteca “colmataria uma lacuna existente e daria resposta aos anseios da população e de todas as pessoas que têm manifestado intenção de doar livros à vila piscatória”.

Por isso, afirma Jaime Vieira, “abrir uma biblioteca em Rabo de Peixe será uma das nossas grandes lutas pois é um equipamento que não existe na vila e que nos faz falta”.
Jaime Vieira falava após receber a poetisa espanhola Maria Rosa Serdio, que visitou Rabo de Peixe e foi recebida no salão nobre do edifício da Junta de Freguesia.

Jaime Vieira acrescentou ainda que “já temos algumas pessoas interessadas em doar livros à futura biblioteca” no que é um contributo para que este desejo “se concretize o mais depressa possível”, expressando o autarca a sua vontade de que “caso este encontro se repita no futuro já o possamos realizar na nossa nova biblioteca”.

A receção a Maria Rosa Serdio inseriu-se nas comemorações do Dia Mundial das Bibliotecas, que se assinala no dia 1 de julho de cada ano, sendo este evento realizado em parceria com a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, com o intuito de enaltecer a importância da leitura na educação e formação das pessoas.

O evento contou também com a presença do diretor-geral da Escola Profissional da Ribeira Grande, João Dâmaso Moniz, bem como da diretora da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, Iva Matos e ainda da deputada à Assembleia Legislativa dos Açores, Vitória Pereira.

Refira-se que Maria Rosa Serdio desenvolve neste momento um projeto que pretende percorrer vários locais do mundo em homenagem à viagem de circum-navegação levada a cabo por Fernão de Magalhães, entre 1519 e 1521.


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