Açoriano Oriental
PSD quer reduzir em 20 por cento assessores dos ministérios
O PSD pretende reduzir o número de assessores nos ministérios em 20 por cento, e em 50 por cento até ao final da próxima legislatura, e diminuir em 15 por cento as despesas de aprovisionamento dos gabinetes.

Autor: Lusa / AO online

De acordo com o programa eleitoral dos sociais-democratas, hoje divulgado, se o partido vencer as eleições legislativas de 05 de junho formará um governo com apenas dez ministros e com uma redução de secretarias de Estado em cerca de 30 por cento, tal como já tinha anunciado o líder do partido, Pedro Passos Coelho.

No capítulo dedicado à racionalização das estruturas de Governo, o PSD compromete-se ainda a reduzir o número de assessores em 20 por cento e em 50 por cento até ao final da próxima legislatura (2015).

Por outro lado, ao nível dos gabinetes ministeriais, haverá uma redução de 15 por cento das despesas de aprovisionamento, através da redução de consumos ou da redução do preço unitário dos bens adquiridos resultante de compras agregadas.

O PSD pretende ainda reduzir em 30 por cento as despesas de representação tanto no Governo como nas empresas públicas, bem como uma diminuição “substancial” do número e tipologia de viaturas do Estado.

É defendida também a crescente utilização de serviços partilhados, em relação a serviços jurídicos, contabilidade, recursos humanos, serviços de segurança e gestão de património.

“Sendo necessário reduzir os custos do Estado e procurar novos modelos mais eficientes de funcionamento, o Governo deve dar o exemplo ao país e reduzir a sua estrutura organizativa e de custos, promovendo simultaneamente uma maior eficiência operacional e uma maior eficácia governativa”, lê-se no programa eleitoral do PSD, coordenado pelo economista Eduardo Catroga.

Para ajudar a melhorar o desempenho governativo, os sociais-democratas pretendem montar e utilizar "um sistema de monitorização da sua prática governativa e do desenvolvimento do país", admitindo, contudo, que a sua implementação no terreno "não é fácil", uma vez que a ação governativa dispersa-se por vários ministérios, setores, especialidades, direções-gerais e institutos, por exemplo.

"O sistema a definir será caracterizado por quatro elementos: coordenação estratégica, coordenação operacional, monitorização da implementação e reporte automatizado. O sistema de monitorização irá medir duas vertentes, taxa de execução da ação governativa e impacto desta execução, isto é, indicadores de desenvolvimento do país", lê-se no documento.

A coordenação estratégica, segundo o programa eleitoral, será efetuada por um organismo resultado da reorganização de serviços já existentes, "sediado junto ao primeiro-ministro e participado pela área das Finanças".

PUB
Regional Ver Mais
Cultura & Social Ver Mais
Açormédia, S.A. | Todos os direitos reservados

Este site utiliza cookies: ao navegar no site está a consentir a sua utilização.
Consulte os termos e condições de utilização e a política de privacidade do site do Açoriano Oriental.