Autor: Lusa/AO Online
Caso se verifique, a notificação será feita através do Sistema de Alerta Rápido da União Europeia para Rações e Alimentos, como aconteceu na segunda-feira em relação à carne de porco.
O ministro da Agricultura da Irlanda, Brendan Smith, referiu hoje que o gado bovino alimentado com as mesmas rações contaminadas com dioxinas dadas aos porcos também está contaminado, mas a carne não representa risco para a saúde pública e é apta para consumo.
Foram realizados testes em 11 unidades e três deles revelaram níveis superiores ao normal autorizado do poluente cancerígeno PCB semelhante à dioxina, precisou o governante em conferência de imprensa, embora ressalvasse os "riscos extremamente reduzidos" da carne destes bovinos.
A Comissão Europeia confirmou que uma fábrica de rações para animais está directamente relacionada com a contaminação dos suínos na Irlanda.
"As rações contaminadas foram entregues em 10 unidades de produção de suínos e 38 de bovinos, bem como em outras nove da província britânica da Irlanda do Norte", revelou Nina Papadoulaki, porta-voz da Comissão Europeia para o sector da Saúde.
Brendan Smith insistiu em que não foi exigida até agora a retirada de produtos de carne bovina irlandesa dos mercados nacional e estrangeiro, ao contrário do que aconteceu com os produtos de carne de porco.
O ministro adiantou que nas três unidades de produção de bovinos o gado não será abatido e a sua carne colocada nos mercados até se apurarem os níveis de dioxina.
Alan O'Reilly, director-executivo adjunto da Autoridade Alimentar da Irlanda, assegurou que os níveis de dioxina detectados naquelas três unidades está duas a três vezes acima do normal.
No caso da carne de porco, os níveis de dioxina detectados estavam 80 a 200 vezes acima do normal, levando O´Reilly a concluir: "Há de facto uma enorme diferença".
A indústria irlandesa do sector emprega mais de 5.000 pessoas e representa um volume de negócios de 1,500 milhões de euros, com exportações para duas dezenas de países, o principal dos quais é o vizinho Reino Unido, seguido do Japão, França e Alemanha.
O ministro da Agricultura da Irlanda, Brendan Smith, referiu hoje que o gado bovino alimentado com as mesmas rações contaminadas com dioxinas dadas aos porcos também está contaminado, mas a carne não representa risco para a saúde pública e é apta para consumo.
Foram realizados testes em 11 unidades e três deles revelaram níveis superiores ao normal autorizado do poluente cancerígeno PCB semelhante à dioxina, precisou o governante em conferência de imprensa, embora ressalvasse os "riscos extremamente reduzidos" da carne destes bovinos.
A Comissão Europeia confirmou que uma fábrica de rações para animais está directamente relacionada com a contaminação dos suínos na Irlanda.
"As rações contaminadas foram entregues em 10 unidades de produção de suínos e 38 de bovinos, bem como em outras nove da província britânica da Irlanda do Norte", revelou Nina Papadoulaki, porta-voz da Comissão Europeia para o sector da Saúde.
Brendan Smith insistiu em que não foi exigida até agora a retirada de produtos de carne bovina irlandesa dos mercados nacional e estrangeiro, ao contrário do que aconteceu com os produtos de carne de porco.
O ministro adiantou que nas três unidades de produção de bovinos o gado não será abatido e a sua carne colocada nos mercados até se apurarem os níveis de dioxina.
Alan O'Reilly, director-executivo adjunto da Autoridade Alimentar da Irlanda, assegurou que os níveis de dioxina detectados naquelas três unidades está duas a três vezes acima do normal.
No caso da carne de porco, os níveis de dioxina detectados estavam 80 a 200 vezes acima do normal, levando O´Reilly a concluir: "Há de facto uma enorme diferença".
A indústria irlandesa do sector emprega mais de 5.000 pessoas e representa um volume de negócios de 1,500 milhões de euros, com exportações para duas dezenas de países, o principal dos quais é o vizinho Reino Unido, seguido do Japão, França e Alemanha.