Autor: Lusa/AO Online
Segundo Ferro Rodrigues, "o que as estatísticas mostram, infelizmente, é o contrário, é que as pessoas mais pobres, aqueles que viviam do complemento solidário de idosos, do rendimento social de inserção, foram extremamente atacados, sobretudo as crianças e os jovens".
"Se ele [primeiro-ministro] acha que essas pessoas não são consideradas o mexilhão da história do mar, quando o mar bate na rocha, está muito enganado. Acho que as pessoas (…) mais prejudicadas foram, além da classe média, essas pessoas mais pobres", acrescentou.
Ferro Rodrigues, que falava aos jornalistas durante o XIX Congresso da Juventude Socialista (JS), a decorrer em Tróia, concelho de Grândola, no distrito de Setúbal, reagiu desta forma às declarações de Pedro Passos Coelho, na sexta-feira, em Braga.
O primeiro-ministro disse, no encerramento de um seminário sobre Economia Social, que, ao contrário do que era o jargão popular, de que “quem se lixa é o mexilhão, de que são sempre os mesmos [os mais pobres) a pagar a crise, desta vez todos contribuíram e que contribuiu mais quem tinha mais".
Quanto às declarações de Pedro Passos Coelho em Santarém, onde o primeiro-ministro disse que "os donos do país estão a desaparecer", O líder parlamentar socialista disse, com ironia, esperar que seja "uma boa previsão".
"Infelizmente, quem se tem comportado como ‘donos do país’ tem sido esta maioria PSD e CDS, Passos Coelho e Paulo Portas, e eu espero que seja uma boa previsão que ele faz, de que o país se vai ver livre daqueles que têm mandado no país nos últimos três anos. E, por consequência, espero que nas próximas eleições deixem (PSD e CDS) de mandar no país", acrescentou Ferro Rodrigues.
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